(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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terça-feira, maio 27, 2003



Avulsas:

Este ano houve uma enorme baixa do numero de acidentes (em particular os mortais) nas estradas francesas. A explicação esta' numa campanha de fiscalização fortissima por parte da policia. E em varios pequenos truques. Um deles consiste em, numa determinada auto-estrada, espetar um boneco negro na berma, em cada local onde tiver morrido uma pessoa. Não ha' acelerador que resista.

Está nos Campos Elíseos uma exposição da História dos Comboios com uns 30 exemplares, desde os primeiros vapores até ao protótipo do tramtrain (que pode andar em carris e na estrada) e às novas carruagens do TGV desenhadas pelo Christian Lacroix (que bateu o Kenzo em concurso publico).

Na Alemanha oriental está a crescer a nostalgia da RDA... Vai ser construído em Berlim um parque de diversões com o Trabant e outras coisas da época. Até vai voltar a ser produzida uma versão local da coca-cola.
Nostalgia à boa maneira americana, bem entendido.

Na aldeia de Pomarez, junto aos Pirinéus, existe um entretenimento com touros que é uma espécie de mistura entre uma pega e um salto de trampolim: chamam o touro do mesmo modo, mas depois saltam por cima dele com piruetas, mortais e etc. Esteticamente mais agradável e ninguém se aleija.

Jorge Moniz às 15:10 |