(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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sexta-feira, junho 20, 2003



Ao longo destes 5 meses de homme, fui tendo noção do forte aumento da quantidade de blogs portugueses. Nota-se isso principalmente no aparecimento de varias listagens e apontadores (este é dos mais simpaticos). Mas para mim era ainda uma coisa discreta, quase de culto, uns milhares silenciosos de jovens em idade pos-mirc. Quando descobri que isto ja' atinge os mais diversos tipos de pessoas, com as mais variadas utilizações.
Sabiam que, por exemplo, o Francisco José Viegas tem um blog? E o Pacheco Pereira? Este último tem quase 1000 page views por dia. Leiam por favor a crónica que ele escreveu ontem no Público sobre o assunto.

Sabem quando um dia aquela vossa música preferida e praticamente desconhecida, passa na rádio e toda a gente a descobre e vocês ficam contentes por um lado, mas por outro...?

Jorge Moniz às 07:45 |