(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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sexta-feira, junho 20, 2003



Finalmente chegou cá. Foi ontem no telejornal da France2, um dossier especial de 5 minutos.
Primeiro mostraram um apresentador de televisão, depois um embaixador e finalmente um antigo ministro. Todos presos. Depois entrevistaram um tal de "Joel", um Adelino Granja e um Pedro Namora, nuns jardins ao pé de um mosteiro. Mostraram umas imagens de um castelo e de um elevador. Falaram com alguns "populares" que estavam sentados por ali num miradouro ao pé do elevador e acabaram com um sociólogo chamado Eduardo Prado Coelho a explicar em francês o afastamento entre os cidadãos e os políticos.

Jorge Moniz às 07:44 |