(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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segunda-feira, junho 02, 2003



Notícias do fim-de-semana:

2000 pessoas assistiram em lágrimas à última descolagem do Concorde. E no dia seguinte eram 15 000 para a última aterragem. O Concord, esse, ainda voa até Outubro.

Manganões.
Um carro da polícia segue atrás de outro carro. Este tem no vidro um daqueles avisos de venda, com um número de telemóvel. Os polícias ligam para aquele número. O condutor atende. Os polícias mandam-no encostar e multam-no por falar ao telemóvel durante a condução!

As consequências atípicas da pneumonia: na China os divórcios baixam 50 % e as sexshops estão em ruptura de stocks. Por um lado, a quarentena faz com que as pessoas passem mais tempo em família; por outro, o medo da doença faz aproveitar a vida.

O governo decidiu fazer uma campanha para diminuir o consumo de tabaco em 20 % nos próximos 5 anos, aumentando o preço de venda.
A maneira clássica seria fazer um aumento de x e no fim dos 5 anos fazer um balanço. Mesmo que não se tivessem alcançado os 20 %, dir-se-ia que era positivo, etc...
A maneira original que o ministro da saude encontrou foi aumentar o preço quantas vezes for necessário até alcançar o objectivo nos 5 anos.
Pelo menos aos 5 € ja' se estima que chegue o maço.
Há quem lembre o caso de Inglaterra, onde o tabaco é duas vezes mais caro do que aqui, o que faz com que exista 25 % de mercado clandestino.

As havainas são a nova moda. Há 3 anos apareceram nos pés de algumas passagens de modelos. Demorou o tempo do costume a descer desde os modelos até às massas e neste verão vão estar em todo o lado.
Entre as meninas "bem" o que é in agora são os piercings. Em joalheria. A custarem mais de 200 € cada.

O calor neste fim-de-semana foi de tal maneira que tivemos direito a tempestades de verão. Eu só apanhei trovoada, mas em Montmartre, a 2 km de casa, houve 1 metro de granizo. As temperaturas variaram entre os 20 e os 30 ºC. Dentro de casa, graças aos vidros duplos, mantiveram-se entre os 23 e os 26 ºC.

Jorge Moniz às 12:08 |