(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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quinta-feira, junho 19, 2003



Tranquilo.
Hoje é feriado aí, há 24h que o homme não muda de cara, as coisas parecem mais estáveis. Não me fica bem dizer isto, mas, tentando algum afastamento: gosto muito deste blog!

Depois de uma semana a mexer na forma, é altura de voltar ao mais importante, o conteúdo.
Haja histórias para contar e imaginação para as inventar.

Entretanto lá consegui marcar as minhas idas aí: duas semanas em Agosto para a praia e um fim-de-semana em Setembro para um casamento.
Pela primeira vez em 20 anos...... não vai haver Algarve...... chuif....... (como quem não quer a coisa, sempre foram 2/3 da minha vida)
Vou ter que me limitar ao bronzeado possível em tardes de Nazaré, uma vez que, como todos sabem, manhãs de sol de verão a norte do Cabo Carvoeiro é uma utopia.
Mas conto pegar nas duas rodas e no meu primo para mais umas expedições montanhosas, arqueológicas e afins.

Jorge Moniz às 09:00 |