(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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segunda-feira, julho 28, 2003



Mais uma excelente dica do Francisco José Viegas:
Na praia da Comporta está uma tenda da livraria Fonte de Letras de Montemor-o-Novo. Genial! Já estávamos habituados a poder comprar o que apetece na praia (um gelado, uma bebida fresca, uma bola de Berlim a escorregar em creme,...). Mas ainda não se tinham lembrado de outra coisa que pode fazer falta: um livro. Se acabamos a meio da manhã o livro que trouxemos de casa, ou se está demasiado vento para o jornal, vai-se ali à tendinha do lado!

Jorge Moniz às 10:58 |