(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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quarta-feira, agosto 06, 2003



Agora andamos a comparar termómetros e gabinetes...
Descubro que entre os meus 36 °C e os 39 da maioria já não noto a diferença... Não me serve de nada uma benesse de 3 graus.
Sei que me espera um autocarro ainda mais penoso, um metropolitano tolerável e quando entrar em casa aqueles 29°C vão ter um sabor polar. Durante alguns minutos.

Apetecia-me um Magnum branco.

Jorge Moniz às 16:17 |