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segunda-feira, fevereiro 23, 2004
Copiado na íntegra, este post da Sara
(deixem o cursor em cima do texto para ser mais fácil de ler)
Algumas formas de submissão culturalmente aceites:
- A grande maioria das mulheres quando se casam adoptam o nome do marido;
- A mulher, em geral, dentro do núcleo familiar, tem sempre o carro mais pequeno ou o que foi mais barato;
- Depois de uma almoço ou jantar, em geral, são as mulheres que levantam a mesa e arrumam a cozinha;
- Em muitas monarquias o filho varão herda o trono - lei sálica - ainda que seja o mais novo;
- A mulher é, muitas vezes, vítima de violência doméstica [Se acontece com a frequência que todos sabemos ela deve ser culturalmente aceite ou não?!... Será?];
- A mulher recebe um salário inferior ao homem em muitos casos ainda que desempenhem a mesma função;
- A mulher tem pelo menos uma parte do seu corpo submissa à legislação portuguesa;
Algumas formas de submissão culturalmente não aceites:
- Uso de hijab ou burka;
- A mulher não trabalha e não estuda. Compete-lhe ficar em casa e cuidar dos filhos e do marido;
- A mulher não tem direito de voto;
- Uma mulher infértil não vale nada;
- A mulher apanhada em adultério é apedrejada até à morte;
- A mulher não pode sair do país sem autorização do marido;
A cultura tem um forte peso entre as condutas aceites e não aceites... Mas se recuarmos 40 anos atrás no nosso país podemos ir à lista do não culturamente aceite e passá-la quase toda para o aceite.
Será preciso esperar mais outros 40 anos para a lista de cima passar para a de baixo?
Jorge Moniz às 10:21 |
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