(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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quarta-feira, fevereiro 25, 2004


Sennelier
Eu queria saber o nome e a morada daquela loja de cores de que falei na sexta-feira, mas estava complicado. Vi imagens na televisão mas não fixei nomes e na internet não consegui encontrar nada. Até que me chegam cá os hóspedes R&R, precisamente com uma encomenda para os pastéis de óleo inventados nessa loja a pedido de Picasso.
Fica então na rue de la Grande Chaumière (onde está também a Academia do mesmo nome em que o Amedeu estudou e conheceu a Jeanne) e tem uma página que conta a história toda no link ali do título.

Jorge Moniz às 10:05 |