(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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sexta-feira, fevereiro 20, 2004


A ver se arranjo umas vulgaridades para dizer...
Quando em Agosto os parisienses estavam todos na Côte d'Azur, sempre havia os turistas a compôr o cenário. Agora que os parisienses estão todos nos Alpes, está fresquito demais para andarem aí turistas a passear.

Aliás, falando de fresquito, não são os 3 ° C lá fora que me incomodam quando ando na rua. O que me faz piscar os olhos, encolher-me, ficar com a pele toda estalada é o vento! Passou a noite toda a assobiar-me pelas chaminés abaixo!

Ao que eu lhe respondi: brló-pó-pó brló-pó-pó brló-pó-pó

(não voltas a beber Bacardis antes da hora de almoço!)

Jorge Moniz às 09:09 |