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quarta-feira, março 24, 2004
É
ao despir-me do destino
que desculpo o desencontro
e descubro o deserto
onde descanso num desenho.
Aí
desço por um desvio
que descrevo num desmaio
e desato o desencanto
onde despejo o teu desprezo.
Então
desuno
desamo
desarmo
desabraço-te
desbeijo-te
desejo-te
Jorge Moniz às 21:05 |
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