(mordidas mansas)
(por vezes
bravas
)
morder
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.
sacudindo
dias
de conversas
no camarote.
comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.
morder
o mundo
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês
morder
os sons
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando
morder
as imagens
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui
morder
as palavras
sentidas
no escuro
em busca
de tempo
morder
o passado
<< hoje
e-mail
segunda-feira, abril 26, 2004
Caso eu não soubesse que o ar quente é mais leve...
...neste momento aqui em casa:
rés-do-chão -> 17ºC
1º andar -> 23 ºC
(quase que é preciso agasalhar-me para descer as escadas)
Jorge Moniz às
22:21
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