terça-feira, abril 27, 2004
Não insistas. Já por três vezes o fizeste e foi inútil. Não é bom para ti; consome-te o orgulho que te resta. Não é bom para mim; não gosto de ver essas figuras. Já te dei as razões, claras e inalteráveis. Por isso não insistas. Isso já não me lisonjeia, sabes? Incomoda-me apenas. Não insistas. Seja na versão olhos vermelhos implorando, seja na versão aquele perfume num sorriso a um palmo da minha boca. Não insistas. Nem me passando os dedos pelo cabelo, o braço pelas costas, os lábios pelo pescoço. Por favor, não insistas. Que eu já gastei todos os nãos.
Jorge Moniz às 12:43 |
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