(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



e-mail

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terça-feira, abril 27, 2004


plim!
As melhores ideias surgem em conversas e não sozinhos metendo o chapéu do prof. Pardal. Foi o que aconteceu quando aqui numa janela ao lado trocava impressões sobre patos e a distância do Sol à Terra. De repente fez-se luz:
Se um patrocinador quiser que eu use uma marca sua como nick no messenger e/ou no blog, eu até poderia viver disso. Estou disponível para trabalhar à noite, mas quero as tardes para a praia e outros assuntos. Também exijo que se trate de uma marca respeitável, que, por exemplo, não use crianças indonésias para fazer sapatos de desporto.
Para os eventuais interessados o e-mail está ali em baixo. Obrigados.

Jorge Moniz às 19:17 |