(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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sábado, julho 17, 2004


Ainda ontem...

...largaste a chupeta e fazias xixi na cama, não gostavas de sopa, apanhavas o autocarro do Sr. Manel para a creche, ficavas contente quando recebias de troco na loja mais moedas do que tinhas dado, ias ficando para sempre num precipício e no fundo do mar, te partias a rir com o Balki e choravas com a Candy, rabiscavas a lápis ou caneta os livros dos outros, fazias birras descomunais e o ginete e a filoxera, não gostavas de Lisboa apenas para ser do contra (como em muitas outras coisas). Ainda ontem fazias bolas nos is...








("espécie de fotografia" feita com o truque aprendido aqui)

Jorge Moniz às 12:08 |