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terça-feira, novembro 30, 2004
Princípio de Peter
Cada pessoa é promovida até ao nível da sua incompetência.
(em português diz-se "Princípio de Pedro")
Jorge Moniz às 20:55 |
Tiraram o elefante da loja de porcelana
O Pedrinho pode agora continuar a fazer o que faz melhor: o papel de vítima.
Mas numa posição mais inofensiva.
Jorge Moniz às 19:01 |
segunda-feira, novembro 29, 2004
A propósito da incubadora do Pedrinho...
...acabo de descobrir a origem da palavra "bebé": era a alcunha de um anão francês no século XVIII! Estou obstúpido!
Jorge Moniz às 19:03 |
A faixa escondida
Talvez por não saber falar de cor
Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor
Aproximei
Meu corpo é o teu corpo
O desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer
Despedir-me de ti
Adeus, um dia voltarei a ser feliz
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor
Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim
Tratar de mim olhar p'ra mim
Escutar quem sou
E se ao menos tudo fosse igual a ti e...
É o amor que chega ao fim
Um final assim
Assim é mais fácil de entender
Sónia Tavares (?)
Jorge Moniz às 18:19 |
D
Hoje nas lojas o novo álbum dos The Gift. Dois discos (AM e FM) com dois ambientes diferentes e algumas surpresas na parte FM.
(esta primeira edição inclui um DVD sobre a última tournée e a gravação do álbum. é favor não a esgotar até eu chegar à loja)
Ao vivo:
Novembro
21 - Cargo, Londres
23 - B.B. King Blues Club, New York
24 - 14 Below, Santa Monica
27 - Hangar 1018, Santa Fe
30 - Valentim de Carvalho, Saldanha, Lisboa
Dezembro
3 e 4 - Cine-Teatro, Alcobaça
5 - FNAC Colombo, Lisboa
6 - S. Luís, Lisboa
7 - FNAC Sta. Catarina, FNAC NorteShopping, Porto
8 - Rivoli, Porto
10 - FNAC Chiado, Lisboa
11 - FNAC Almada, Almada
18 - FNAC GaiaShopping, Vila Nova de Gaia
Jorge Moniz às 11:33 |
domingo, novembro 28, 2004
D - 1
AM-FM
Jorge Moniz às 11:33 |
sábado, novembro 27, 2004
D - 2
Jorge Moniz às 11:33 |
sexta-feira, novembro 26, 2004
Entristece-me esta história do Miguel Graça Moura.
Das vezes que o vi, quer em entrevistas na televisão, quer ao vivo dirigindo a Orquestra Metropolitana de Lisboa, sempre simpatizei com ele e o seu ar de tigre no sorriso e no cabelo. E sempre gostei da postura informal e pedagógica com que tratava a música e os concertos. Muitas vezes falava com o público, contando pequenas histórias sobre o compositor ou a obra que se seguia. Penso que mantinha essa relação agradável também com os músicos.
Certa noite, já lá vão talvez uns 10 anos, estava eu confortavelmente sentado para assistir a um concerto da OML. Os músicos já tinham afinado os instrumentos. Fez-se silêncio para entrar o maestro pela porta lateral e ouvir os costumeiros aplausos de boas vindas. Nesse instante a orquestra começa a tocar os parabéns. Era o aniversário dele, foi apanhado de surpresa e ficou um pouco embaraçado.
Espero que a investigação venha a concluir que o maestro não fez nada de ilegal, apesar de várias atitudes que ele tomou nos últimos meses me desagradarem independentemente do resto.
Jorge Moniz às 15:23 |
D - 3
I don't know why
I guess why
Yes I know why
'Cause I spent my whole life to know you
Jorge Moniz às 11:33 |
quinta-feira, novembro 25, 2004
D - 4
Jorge Moniz às 11:33 |
quarta-feira, novembro 24, 2004
D - 5
I don't know why
I guess why
I don't know why
'Cause you never really really told me
Jorge Moniz às 11:33 |
A minha cabeça é uma sala cheia de vozes a falar ao mesmo tempo. Serenas, agitadas, tranquilas, disléxicas. Cabem lá dentro homens, mulheres, crianças, velhos, carpinteiros, médicos, desiludidos, espontâneos. Todos a falar ao mesmo tempo. Às vezes, de noite, naquele limbo entre o sono e a vigília, consigo apanhá-los distraídos e isolar uma frase, um sentimento, uma ideia. Foi o que aconteceu esta madrugada. Ao contrário do que é costume, nem vi as horas e os minutos para referência futura. Deviam ser umas 2, 3 da manhã. Aliás nem me mexi um milímetro, fiquei parada na minha descoberta. Mas a ocasião tinha de ser aproveitada. Chamei-te baixinho, acordaste nas minhas costas, diz, e eu disse. Gosto de ti.
Jorge Moniz às 10:35 |
terça-feira, novembro 23, 2004
Esta história do pesticida nos cigarros está-me a fazer confusão.
Quer dizer: para haver tanto barulho, tanta polémica, deve ser porque sem o tal pesticida, os cigarros são tão saudáveis como uma canja de galinha. Só pode.
Jorge Moniz às 18:23 |
D - 6
Jorge Moniz às 11:33 |
segunda-feira, novembro 22, 2004
D - 7
Why do you feel bad now that I'm loving you?
Jorge Moniz às 11:33 |
domingo, novembro 21, 2004
D - 8
Jorge Moniz às 11:33 |
sábado, novembro 20, 2004
D - 9
Love will be the same, you know
Jorge Moniz às 11:33 |
sexta-feira, novembro 19, 2004
D - 10
Jorge Moniz às 11:33 |
quinta-feira, novembro 18, 2004
Quase nem dá para ler em voz alta sem parar para respirar no meio
"Concorda com a Carta de Direitos Fundamentais, a regra das votações por maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia, nos termos constantes da Constituição para a Europa?"
PS: E já que são três perguntas numa, como é? Se eu só concordar com uma ou duas delas voto "sim" ou "não"? Se calhar, aplicando a regra da maioria qualificada, com uma voto não e com duas voto sim. Ou vai haver 3 pares de quadradinhos para pôr a cruz?
Jorge Moniz às 21:31 |
D - 11
I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on
Jorge Moniz às 11:33 |
quarta-feira, novembro 17, 2004
Grátis
As entrevistas da Paris Review a vários escritores estão a ser disponibilizadas em pdf. Para já apenas a década de 50 com, por exemplo, Truman Capote, T. S. Eliot, William Faulkner, Ernest Hemingway e Georges Simenon.
Até Julho de 2005 vêm os restantes.
Jorge Moniz às 13:01 |
Reflexão muito profunda
Há coisas que quanto mais se procuram mais difíceis são de encontrar. Porque se entra em comparações, análises, suposições, futurologia. Quase que mais vale ficar pelas primeiras opções ou por uma ao acaso e não pensar mais nisso. A prenda de Natal perfeita, por exemplo.
Jorge Moniz às 11:16 |
Nas actuais condições climatéricas...
... já quase nem é preciso pôr os filipinos brancos no frigorífico.
Jorge Moniz às 11:13 |
terça-feira, novembro 16, 2004
Este post não pode ser lido, uma vez que está coberto de neve
Jorge Moniz às 20:50 |
Árvores de Natal
Eu e a minha irmã tínhamos o hábito (além de cuscar os presentes, espalmando o papel e tentando ler à transparência) de, assim que montávamos a árvore de Natal, apagar as luzes da sala, fugir para o hall e ficar a ver ao longe a sala a ser iluminada pelas cores das luzes a piscar. Era quase hipnotizante.
Quando vieram aquelas luzinhas que têm uma caixa de música e piscam ao ritmo de cada canção de Natal, baixávamos o volume e tentávamos adivinhar a música pelo acender e apagar das lâmpadas.
Isto para explicar que agora com esta árvore aqui pendurada eu fico parado a olhar as luzes a piscar e não me ocorre nada para escrever, a não ser estas banalidades.
Jorge Moniz às 11:03 |
segunda-feira, novembro 15, 2004
Este violino? Já tem muitos anos; o meu pai comprou-o em 1935 a um violinista da Wiener Symphoniker que se envolveu num escândalo com um rapaz bem mais novo do oboé e desgraçou a sua carreira. Está um bocado mal tratado do uso que tem tido e das viagens, mas ainda tem um óptimo som, principalmente estes agudos aqui no Mi, quer ouvir?
Pois eu acho que as pessoas gostam. Digo isto pela maneira como olham para mim, claro. Quando lhes consigo sacar um sorriso fico muito contente. Um músico que se preze nunca perde o brio, mesmo em situações mais complicadas.
O meu repertório? Bem, é escolhido em função do público. Normalmente passa por uns pedaços das 4 Estações, as Danças Húngaras, o Vôo do Moscardo, essas coisas assim mais conhecidas e mexidas que as pessoas gostam de ouvir. De qualquer maneira não pode ser nada muito longo, por causa da duração do semáforo vermelho.
Sim, sempre estive neste cruzamento desde que cheguei a Lisboa há 7 meses. Foi amor à primeira vista [risos]. As pessoas mais generosas são as senhoras, pricipalmente quando levam os filhos no carro. Acho que não resistem ao brilhozinho nos olhos deles. E quando está calor também é bom, porque muitos carros já vêm de janela aberta: ouve-se melhor a música e é mais rápido esticar o braço com uma moeda, não é?
Jorge Moniz às 20:31 |
Go ahead...
... and surprise me.
Jorge Moniz às 17:43 |
Ficha na tomada
Uns começam as decorações com o início de Dezembro, outros com o S. Martinho e outros algures no meio quando se lembram disso.
Jorge Moniz às 17:03 |
sexta-feira, novembro 12, 2004
Visões de madrugada
Jorge Moniz às 17:20 |
terça-feira, novembro 09, 2004
Se eu tivesse vergonha na cara...
... desistia de tentar escrever estas coisas armadas em poesia.
Jorge Moniz às 23:59 |
Afirmações
© INRAC
A memória é um rio que passa.
A saudade é um banco vazio.
Tu és os meus braços enrolados.
O meu peito é a tua cabeça encostada.
O teu cabelo são os meus dedos lentos.
Esta tarde é aqui para sempre.
Jorge Moniz às 23:36 |
Não deixa de me espantar como há pessoas que fazem certas coisas não sabendo que a verdade vem sempre ao de cima. Mais cedo ou mais tarde.
Jorge Moniz às 21:10 |
Os 15 anos da queda do muro esta noite na RTP
Com reportagens, o filme Good-bye Lenin! e o concerto The Wall Live in Berlin de Roger Waters. Por esta ordem.
Jorge Moniz às 21:06 |
Agora é moda os blogs de programas ou apresentadores de rádio ou televisão
Ora vejamos: já tínhamos o clássico Íntima Fracção, as Manhãs da 3 e o requiem pelo Programa da Manhã. Depois vieram o Curto Circuito, a Puta da Loucura do Diogo Beja e os Dias Úteis do Pedro Ribeiro.
Jorge Moniz às 19:58 |
Na nova biografia de Jack Nicholson conta-se como ele...
... a certa altura, namorava Denise Beaumont, sabendo perfeitamente que ela namorava ao mesmo tempo o actor Warren Beatty e o produtor Robert Evans. Quem acabou por romper os namoros foi Denise, quando soube que os três homens trocavam histórias sobre ela.
Curioso.
Mas há mais:
Uma mulher, não identificada, afirma que o actor, que ganhou três Óscares, "conseguia fazer amor toda a noite". "Parei de contar à sétima", afirma.
Jorge Moniz às 19:39 |
quinta-feira, novembro 04, 2004
Falling leaves
As cores mediterrânicas voltarão com a Primavera.
Jorge Moniz às 13:46 |
quarta-feira, novembro 03, 2004
Aqui...
...fazem-se uns belos scones.
Jorge Moniz às 02:56 |
terça-feira, novembro 02, 2004
Também sobre a memória
E se tivéssemos uma "caixa negra" dentro de nós que gravasse todos os sons e imagens da nossa vida e quando morrêssemos fosse feito um best of para deixar à família? Haveria surpresas? A memória objectiva vs a memória subjectiva? E qual a responsabilidade, os critérios e a ética do editor que faz o final cut e pode ou não poupar a família de algumas informações menos convenientes?
Jorge Moniz às 16:52 |
Sobre a memória
E se conseguíssemos esquecer completamente o maior erro das nossas vidas, não estariam reunidas todas as condições para o repetir?
E se no início soubéssemos o que vamos dizer no fim? Saberíamos viver com isso e tentaríamos mudá-lo?
How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd
Alexander Pope
Jorge Moniz às 16:46 |
Resultados a serem conhecidos sometime a partir da próxima noite
© Steve Bell 2004
Jorge Moniz às 15:40 |
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