(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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segunda-feira, fevereiro 21, 2005



Em média quantos números de telefone sabe uma pessoa de cor hoje em dia? Toda a gente anda de telemóvel na mão e aquilo tem uma agenda onde sob cada nome se pode guardar um ou mais números dessa pessoa. Além disso já muita gente não tem telefone fixo em casa e a necessidade (e a facilidade) de decorar os números de telefone dos mais próximos vai desaparecendo.
Assim o problema é quando no bolso (ou mesmo em casa), não há a velhinha agenda em papel. Numa eventualidade de perda ou roubo do telemóvel, chega-se a uma cabine telefónica e marca-se que número? Ainda se sabe algum de cor?

Jorge Moniz às 11:04 |