(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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quarta-feira, fevereiro 19, 2003



Olá! Ia agora mesmo escrever aqui qualquer coisa a choramingar de isto andar sem visitas! Desde que pus os comentários que ainda ninguém tinha feito um post!
Claro que não estou à espera do ritmo do primeiro dia e já sei que serei quase só eu a deixar aqui histórias. Mas obviamente gosto que cada um escreva sobre o que lhe vai na cabeça, na alma, na mesa de cabeceira, no leitor vcr ou dvd, etc...

Pois quanto ao Rui, não sei se reparaste que houve pelo menos dois convidados do almoço que lhe levaram prendas! (gente de outro nível que está atenta ao calendário, cof, cof!)

Agora parabéns pela casa mobilada! Já te podes calçar e ver ao espelho! Demorou este tempo todo desde Paços de Ferreira? Veio de carroça, não? :-p
Olha que as tintas de hoje em dia já secam bem depressa (fala Sandra). Desde que esteja vento e como não vai ninguém lá dormir, não deves ter problemas.

Da minha casa é que ainda não há novidades... Eu sei que em Paris as pontes abundam, mas -2 ºC é um bocadito duro para dormir debaixo de uma delas...

Quanto ao S. Pedro ando a ver se o suborno mesmo. Quero Sol até me ir embora!!!

Jorge Moniz às 12:44 |