(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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quinta-feira, fevereiro 27, 2003



O Ministro da Presidência, o Dr. Morais Sarmento lamentou que o programa Acontece da RTP2 tivesse uma audiência tão baixa, que o dinheiro gasto no programa daria para pagar uma volta ao mundo aos poucos telespectadores que o vêem. Corre por aí um abaixo assinado para mostrar ao Sr. Ministro quantas viagens de volta ao Mundo ele teria efectivamente de pagar.

http://www.petitiononline.com/acontece/petition.html

Como complemento, também podem enviar uma mensagem pessoal ao Sr. Ministro, para ele ir fazendo as reservas na agência de viagens...
Para o fazer basta ir à página http://www.mp.gov.pt/mp/utils/pt/Contactar/ e escrever a mensagem.

Jorge Moniz às 22:06 |




A tradução dos títulos de filmes é, como sabemos, uma árdua tarefa, que resulta nas mais variadas surpresas. Há títulos de uma palavra que se transformam em frases inteiras e vice-versa. Agora extraordinária foi a tradução do último filme do Spike Jonze: de "Adaptation" fizeram "Inadaptado"!

Jorge Moniz às 21:58 |




Acho que esta é a primeira notícia que faz juz ao nome deste blog:
Em Nova Deli, 30 elefantes domésticos vão passar a andar com placas reflectoras para evitar acidentes de viação à noite.
Passou em rodapé num telejornal...

Jorge Moniz às 14:49 |



segunda-feira, fevereiro 24, 2003



Está-se a aproximar o dia a partir do qual este blog vai adquirir as funções para as quais foi criado, bem visíveis no título e na coluna aqui ao lado esquerdo. (Não, não vou trocar a foto da Ponte por uma da Torre Eiffel!)
Pois acho que vai ser uma experiência enriquecedora, uma boa oportunidade de viver um ano num país estrangeiro, em particular numa bela cidade, trabalhar numa grande empresa e, o que não é desprezável, com rendimentos bastante interessantes.
Isto é a versão socialmente correcta da coisa: cá no fundo, como vocês bem sabem, o ânimo não é muito, pelas razões conhecidas. Espero, claro, gostar do trabalho e fazer boas amizades.
Além da curiosidade temperada de ansiedade sobre o que vou encontrar, lá bem no fundo está latente o "daqui a um ano"... Em princípio vou querer voltar, embora não saiba se a relação entre o meu CV e este país vai ser mais favorável. Afinal vou continuar a fazer investigação num laboratório... Será que o doutoramento acaba por ser demasiado determinante (e determinista!) no futuro profissional de uma pessoa?
Pelo menos daqui a uns dias já estou a trabalhar, o que me vai ajudar nalgumas destas dúvidas e dar menos tempo para ter o pensamento a vaguear...
Pensar muito nas coisas é tão nocivo quanto pensar pouco.
Por vezes o melhor é aceitar sem questionar...
Por exemplo aqueles dois homens que ontem à noite caminhavam pela berma do IC19 segurando sanitas nas suas cabeças...

E depois há esta dor de cabeça com laivos de febre que não me larga! Espero não estar a chocar nenhuma para a viagem!

Jorge Moniz às 17:42 |




A TSF está a celebrar 15 anos de vida. Por entre excertos de antigas entrevistas e outros sons, passam também as músicas da época. Há cada pérola!

Jorge Moniz às 15:44 |




A próxima lua nova no Golfo calha nos primeiros dias de Março.


Jorge Moniz às 11:55 |



sábado, fevereiro 22, 2003



"Ninguém leva 200 000 homens para o Golfo para depois os trazer de volta"
Henry Kissinger

Jorge Moniz às 13:53 |




O desemprego em Portugal está a atingir valores que não ocorriam há uns bons anos. E nunca tivemos tantos imigrantes. Toda a gente fala dos imigrantes de leste por todo o lado e dos brasileiros em todos as lojas. Eu, por exemplo, liguei para a TAP para marcar a viagem para Paris e fi-lo com um brasileiro. Hoje ligaram-me da TAP para alterar o horário do voo e era uma espanhola a falar um espanholês.
Eu sei que esta relação é simplista: o desemprego que temos não é nas funções preenchidas pelos imigrantes. Mas achei curioso ainda não se ter ouvido ninguém a reclamar contra os estrangeiros, como acontecia há uns anos... Depois percebi: o PP está no Governo.

Jorge Moniz às 13:52 |




Pequeno flash de notícias:
- Desde a morte do Savimbi que há muitos angolanos e portugueses a voltar para Angola. Nos últimos meses a embaixada em Portugal passa uns 400 vistos por semana. Nesta altura já há mais imigrantes portugueses em Angola que angolanos em Portugal. Não sei se a nossa quase-oficial-recessão tem alguma coisa a ver...
- O Manel Monteiro lá vai tentar criar um novo partido. Aqui proponho que se chame Bloco de Direita. Pelo menos pela reacção do Paulinho que já falou em "quem nos divide, dá força aos outros". Realmente os extremos tocam-se...
- Falando do outro bloco, está-se a organizar novo protesto contra a guerra para o dia 1 de Março. Eu já a pensar que talvez lá pudesse ir porque é o dia do meu jantar de despedida, quando eles dizem que é na Aula Magna. Se for só ouvir discursos sentado, dispenso. Já basta as horas diárias de TSF e telejornais.

Jorge Moniz às 09:58 |



sexta-feira, fevereiro 21, 2003



A propósito do meu post anterior, está um belo artigo na Visão desta semana:
Visão

Jorge Moniz às 21:19 |




Hoje o Ministro da Ciência e Ensino Superior vai até ao Parlamento e o PCP resolveu aproveitar para apresentar uma proposta para a atribuição de subsídio de desemprego a quem foi bolseiro de investigação (a notícia da rádio fala em professores universitários, mas deve ser engano. Falem com a menina do DN que ela explica como as coisas funcionam).
Se for aprovado (o que muito duvido), é de elementar justiça. Lembro que eu que trabalhei durante 4 anos não tive direito a subsídio de desemprego (aliás, já lá vão 10 longos meses sem rendimentos), enquanto por exemplo, o pessoal que tira cursos via ensino e que faz o estágio obrigatório numa escola, se não for colocado logo no primeiro concurso já tem direito ao subsídio.
Pode-se alegar que os bolseiros não pagam impostos. Mas então que passem a pagar (o que também é improvável, porque seria preciso aumentar os valores brutos, de modo a não baixar drasticamente o rendimento). Anda-se sempre neste limbo entre estudante e trabalhador.
Acho que o melhor seria:
- Bolsas de investigação para quem ainda é estudante de licenciatura ou já é trabalhador, como forma de premiar o trabalho extra;
- Para doutoramentos e outras dedicações exclusivas, deveria ser um contrato de trabalho com as regalias e obrigações dos outros trabalhadores (IRS, segurança social, subsídio de desemprego, férias).

Jorge Moniz às 11:02 |



quarta-feira, fevereiro 19, 2003



Olá! Ia agora mesmo escrever aqui qualquer coisa a choramingar de isto andar sem visitas! Desde que pus os comentários que ainda ninguém tinha feito um post!
Claro que não estou à espera do ritmo do primeiro dia e já sei que serei quase só eu a deixar aqui histórias. Mas obviamente gosto que cada um escreva sobre o que lhe vai na cabeça, na alma, na mesa de cabeceira, no leitor vcr ou dvd, etc...

Pois quanto ao Rui, não sei se reparaste que houve pelo menos dois convidados do almoço que lhe levaram prendas! (gente de outro nível que está atenta ao calendário, cof, cof!)

Agora parabéns pela casa mobilada! Já te podes calçar e ver ao espelho! Demorou este tempo todo desde Paços de Ferreira? Veio de carroça, não? :-p
Olha que as tintas de hoje em dia já secam bem depressa (fala Sandra). Desde que esteja vento e como não vai ninguém lá dormir, não deves ter problemas.

Da minha casa é que ainda não há novidades... Eu sei que em Paris as pontes abundam, mas -2 ºC é um bocadito duro para dormir debaixo de uma delas...

Quanto ao S. Pedro ando a ver se o suborno mesmo. Quero Sol até me ir embora!!!

Jorge Moniz às 12:44 |



terça-feira, fevereiro 18, 2003



Realmente a História repete-se:
A maior invenção depois da roda foi o rato do computador.
A maior invenção depois do rato do computador foi a roda. Do rato do computador.

Jorge Moniz às 16:43 |



segunda-feira, fevereiro 17, 2003



Voltando à saga Comercial/Best Rock FM: quem está fora de Lisboa e Porto, já pode ouvir o programa da manhã via net em Best Rock FM. Brevemente abrirá o emissor de Coimbra em 98.4.
Entretanto aqui ficam mais novidades sobre a nova Comercial:
"A imagem da “nova” Rádio Comercial também muda, com novos “jingles”, novas promoções, mas com um posicionamento claro: “Menos Palavra, Muito Mais Música!”. O objectivo é abranger um auditório mais alargado, e um claro crescimento das audiências da estação.
As manhãs ficam a cargo de Nuno Eiró (ex-Antena 3) e Marta Santos (ex-Nostalgia), seguem-se João Vaz, Vanda Miranda, José Mariño, Pedro Marques e Pedro Tojal nas manhãs do fim de semana."

Jorge Moniz às 10:25 |



sábado, fevereiro 15, 2003



Vivó Marítimo!!!!!!!

Jorge Moniz às 23:19 |




E têm um novo logotipo todo piroso!!!!!!!
radio comercial

Jorge Moniz às 11:00 |




E lá morreu a rádio rock. Hoje de manhã acordei com a nova Comercial. Uma amostra da playlist: Shakira, Simon & Garfunkel, Rio Grande, Rod Stewart, Kelly Family, Pedro Abrunhosa, Eros Ramazotti... Até ao momento ainda não ouvi Phill Collins! Temos portanto uma nova RFM, ou não estivéssemos na presença do Pedro Tojal. Até a conversa entre músicas mudou para o estilo RFM: "Olá, o meu nome é Pedro Marques e você está com a Rádio Comercial. Menos palavras, muuuuito mais música." A playlist de rock da Comercial era minúscula, mas agora para se ouvir rock a nível nacional, só com umas amostras da Antena3. A não ser que a tal de Best Rock venha a ter mais emissores...

Jorge Moniz às 10:57 |




Durão Barroso - Senhores líderes partidários. Preciso de me reunir com vocês neste fim-de-semana para preparar o próximo Conselho Europeu. Que tal, uhmmm... este sábado às 15h?
Francisco Louçã – Mas, essa é a hora da manif! Não pode ser numa qualquer outra hora, no sábado, no domingo?
Durão Barroso – Não!
Carlos Carvalhas – E têm mesmo que ser os líderes? Não posso mandar uma delegação do Comité Central?
Durão Barroso – Não!

Qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência...

Jorge Moniz às 10:57 |



sexta-feira, fevereiro 14, 2003



Afinal o namoro anunciado neste blog que estava previsto hoje vir a público em todo o seu esplendor (Blair e Bush numa lua-de-mel das arábias, com música de harpa tocada pelo Martins da Cruz de asinhas brancas), está a ser um bocado atravancado pelo outro namoro Chirac e Schröder.

No entanto parece-me que é só uma questão de tempo. Não estou nada a ver os EUA a mandarem voltar para trás as centenas de milhares de soldados que já para lá mandaram...

A ONU admite aprovar intervenções militares, de uma forma geral, por dois tipos de razões:
- defesa a um ataque
- prevenção de ameaça
Este conceito de guerra preventiva parece-me um pouco estranho, ainda deve ser derivado dos restos da 2ª guerra mundial. A ideia parece ser: "antes que eles nos ataquem, atacamo-los nós". Isto poderia fazer sentido num cenário: "Se eles nos atacam, matam 10 000 dos nossos. Se nós conseguirmos anular esta ameaça matando, digamos, 5000 dos deles, o saldo é positivo".
O problema desta ideia já foi magistralmente resumido pelo João Vieira Pinto: "Prognósticos, só no fim do jogo". Antes de começar não se pode saber como vai terminar.
Para que fique claro, prefiro uma bomba que mate 200 americanos a um ataque que mate 201 iraquianos. Salva-se uma vida. E nem sequer está perto de se provar alguma ligação do Iraque com variados atentados terroristas por todo o mundo, nem vontade/capacidade de o vir a fazer sem ser atacado.

Para os adeptos da legalidade da ONU, pode-se sempre adicionar o caso da Coreia do Norte (que ameaça mesmo usar armas nucleares) e de Israel (que tem resoluções na ONU a mandá-lo sair dos territórios ocupados. Parece-me que foi por ocupação indevida que houve a primeira guerra do golfo...).

Causa-me alguma irritação a posição oficial do PS em relação, por exemplo, à manifestação de amanhã: os apoiantes do PS que participarem na manif devem marcar bem a posição de que se a ONU aprovar uma intervenção, nós devemos respeitar essa decisão. Mas desde quando é que temos de concordar com as decisões da ONU, ou mesmo de um governo? Se calhar os militantes do PS já podem fazer uma manif a protestar contra as medidas da Manelinha. Aí já não é preciso respeitar decisões superiores...

À conta disto, como é habitual, a manif estar partidarizada com o estigma do PCP e BE, que apoiam, mas não convocaram. Foi um movimento social que a convocou. E quem não for simpatizante destes partidos, ou pelo menos de esquerda, tem alguma dificuldade em ir, porque "aquilo é dos comunistas". Lembro que em Roma se espera 1 milhão de pessoas. Que não serão concerteza todas do ex-PCI.

Economistas estimam que com um regime favorável ao Ocidente no Iraque, o preço do petróleo pode baixar dos 30 dólares por barril para os 20.

(Alguém ainda se lembra do Afeganistão? Parece que depois da intervenção de há um ano, aquilo terá ficado uma próspera democracia, uma vez que não se ouvem notícias de lá... Minto: um destes dias ouvi que o governo tinha proibido a recepção de TV por satélite, porque nalguns canais internacionais apareciam mulheres em trajes reduzidos! Daqui a 10 anos, quando for precisa outra intervenção militar providencial, saem de lá estes e voltam os poliban...)

Jorge Moniz às 21:38 |




Não resisto a outra citação de um autor português tocado pelo S. Valentim:

“Um amor feliz precisa do turbilhão das palavras,
das frases aparentemente inúteis e sem sentido,
precisa de adjectivos, de elogios, do ruído das banalidades.
Não há felicidade que não seja tantas vezes fútil, tantas vezes inútil.”
Miguel Sousa Tavares

Jorge Moniz às 16:48 |




“as palavras ditas pelo coração não têm língua que as articule,
retém-nas um nó na garganta
e só nos olhos é que se podem ler”
José Saramago

Jorge Moniz às 10:50 |



quarta-feira, fevereiro 12, 2003



Ficam aqui dois singelos documentos da passagem por Sortelha por ocasião do fim-de-ano:




Jorge Moniz às 15:00 |



terça-feira, fevereiro 11, 2003



Enquanto estou à espera para descarregar 4MB do IRS2002 via modem, sai disparate:

Haverá algum significado especial em eu me ir embora precisamente no dia 03/03/03 ?

Jorge Moniz às 12:26 |



segunda-feira, fevereiro 10, 2003



Queria deixar aqui uma recomendação ao livro que acabei de ler: O Homem Duplicado, do Saramago. Como se vê pelo título, o tema é actual. A primeira metade é um bocado parecida com o Todos os Nomes (uma investigação solitária), depois as surpresas começam a atropelar-se e acaba-se o livro entre a boca aberta e o sorriso. Dava um belo filme de suspense.

Senhor Zé: já não me lembro quando é que vais a Barcelona, mas depois deixa aqui relatos de viagens e uma ou outra foto.

Jorge Moniz às 21:13 |



sábado, fevereiro 08, 2003



Até ontem o Sr. Eng. Luís José Monteiro Diogo era o único trintão deste blog. A partir de hoje o Sr. Eng. Rui Cristóvão Oliveira passa a fazer parte do clube. Lá chegaremos todos, com mais ou menos cabelo... (o próximo é o Sr. Eng. Renato Jorge Maurício)

Jorge Moniz às 22:36 |



sexta-feira, fevereiro 07, 2003



Trata-se de um namoro muito especial e eu não estou directamente envolvida...
Esperem e verão...

sandra às 18:39 |




Já ouviram a história da Clara Pinto Correia? Parece que as duas últimas crónicas na Visão são quase transcrições completas de textos da New Yorker. A Visão suspendeu a colaboração e ela achou excessivo porque terá sido um lapso (fez pesquisa para a crónica e depois esqueceu-se de apagar o que estava a mais).
A história não é nova. Quando eu andava no 10º ano houve um teste de Filosofia com consulta, sobre o tema Salman Rushdie. Várias pessoas citaram frases de revistas e jornais que levaram e “esqueceram-se” das aspas. O prof. Gaspar encarregou-se de depois escrever a vermelho nos locais devidos: “Selecções do Reader’s Digest”, “Revista do Expresso”,...
Na universidade os trabalhos feitos em computador generalizaram-se um/dois anos depois de mim. E começaram a aparecer relatórios iguais a algum do ano anterior (mesmo se esse trabalho experimental tinha sido alterado!). Nas áreas das letras é mais difícil, porque normalmente os trabalhos são ensaios sobre algum tema. Em Portugal não sei se já existe, mas nos Estados Unidos há universidades onde os trabalhos são entregues em disquetes e há um programa que compara o ficheiro com o arquivo de trabalhos já apresentados e assinala as passagens suspeitas. Em Inglaterra ouvi falar num programa semelhante, mas que se liga à internet para pesquisar frases copiadas. Claro que em Portugal seria mais difícil, porque a maioria dos sites consultados estão em inglês e as traduções baralham sempre muito os programas de computador (um dia destes testei um: “The plate is on the table” deu “O prato está na tabela”).
Há depois uma outra variante. Os livros. Algumas pessoas famosas decidem publicar um livro autobiográfico ou não e, como não têm muito jeito para escrever, pedem a outra pessoa para o fazer. Nalgumas “autobiografias” aparece o nome do verdadeiro autor em letras bem mais pequenas. Há uma história passada em Espanha com a Ana Quintana Rosa (que é uma espécie de Fátima Lopes da televisão deles). A senhora editou um daqueles romances ligeiros. Veio-se a saber que quem o tinha escrito tinha sido o cunhado dela. Parece que a meio do processo eles se chatearam quanto às compensações que ele receberia e ele resolveu copiar para o livro passagens inteiras de um livro da Danielle Steele. Quando se descobriu ela teve de admitir não ter sido a autora.

Jorge Moniz às 11:02 |



quinta-feira, fevereiro 06, 2003



Andas a brincar com coisas sérias!
Não achas que já há desinformação suficiente nos meios de informação?
Já agora: que palermice é essa da mudança de rádio?
E já pensaram que o dia dos namorados este ano vai ser muito especial?
E Jorge: reza para a conta telefonica chegar depois de estares em Paris!
E não sabias que os "chiens" fazem "au...au"? Eu percebi logo.

sandra às 18:47 |




Na sequência das investigações jornalísticas levadas a cabo em Portugal nos últimos dias, o blog "Homme" também teve acesso a algumas informações que considera de interesse revelar. Fonte digna de confiança informou-nos de que, no dia da sua detenção, Carlos Cruz terá almoçado. Sim, é verdade. Num discreto restaurante da sua rua, pediu umas febras grelhadas que acompanhou com uma cerveja. Não comeu sobremesa. Consta que terá bebido café, embora este pormenor suscite ainda algumas dúvidas. Os advogados do apresentador e a PJ escusaram-se a comentar estes factos.

Jorge Moniz às 11:16 |




Pois não sei mais nada sobre o novo programa da manhã. Ainda não perguntei a ninguém que more nas cidades privilegiadas (isto escreve-se assim?). Ontem que fui à capital ouvi um pouco dessa tal de Best Rock FM, que está com a playlist igual à RC. Deve ser a RC que vai mudar de estilo daqui a uma semana...

Jorge Moniz às 11:12 |



quarta-feira, fevereiro 05, 2003



Qual é a do "au...au"? Fazer-te vir à net de semana já é obra. Mas diz qualquer coisa de inteligível.

Jorge Moniz às 08:46 |



terça-feira, fevereiro 04, 2003



Um alto chefe militar americano avisou que as “provas” sobre o Iraque que vão apresentar na ONU não são bem provas, mas antes indícios. E fez uma comparação com a pintura de Seurat, que usava o pontilhismo (as figuras não têm contornos, é tudo pontos de cores puras, que à distância dão a ilusão da forma). Ou seja, admitiu sem querer que é para enganar os papalvos menos atentos. Aqui fica um boneco do senhor (que tb serve para mostrar que se podem pôr imagens nos posts, desde que já existam nalgum site. Nalguns casos será conveniente encolhê-las um bocado...):


Jorge Moniz às 21:18 |




É incrível a diferença destas cores pastel quando se muda de computador! Ali ao lado no PC, o rosa velho daqui, parece mais tijolo. Acho que é o que dá andar fora das 256 da praxe... (João: saberás melhor) Dentro dessas 256, nada me agradou, por isso vamos experimentar manter o fundo e mudar a fonte para branco.

Jorge Moniz às 17:45 |




Zé: realmente há um botão "post and publish" que eu ainda não percebi se faz realmente o dois em um. Só não cliquei lá ainda porque quando passeias lá o rato aparece uma dica a dizer que aquilo é para publicar em ftp. Outra coisa: estás a ver em fundo branco porque não foste à página MESMO. Aqui é onde editas, em http://homme.blogspot.com é onde se vê a página em todo o esplendor! (E para aparecer lá tens mesmo de depois de postar, clicar no publish amarelo.
A Sandra é a que deves estar a pensar, a que ainda vai sobrevivendo no meu ex-buraco. Agora que já é "conhecida" também te acrescento que é "malta porreira".

Sandra: vou pegar nas paletas e nos pincéis e dedicar-me a experiências. Aqui no meu portátil não fica mal como está... Eu queria evitar os fundos claros para não cansar muito a vista. Já agora eu vejo como rosa velho...

Jorge Moniz às 16:30 |




Queres uma sugestão? Sim sei que queres!
Que tal mudares ou a cor do fundo ou a cor das fontes?
É que é complicado de ler assim: preto sobre castanho escuro (ou lá que cor é essa)...
Já agora: acho que a diferença é que sem o publish o post não aparece na página!

sandra às 15:49 |




esta agora!!! o treco dos comentários já aparece mas não fonceminam... haja pachorra

Jorge Moniz às 15:35 |




quê??? tu, que és tu não conhecias isto? e ando eu aqui afogado em html e java a ver se me amanho!

Jorge Moniz às 15:34 |




Isto vai arrancando. Ainda há algumas arestas a limar como estes espaços enormes que ficam entre os posts do mesmo dia (tou farto de mudar line breaks de um lado para o outro!) e uns botões para comentários em java que eu já pus mas que só consigo ver offline. Agora que já não estou sozinho renovo o pedido de sugestões.

Jorge Moniz às 14:42 |




Essa de teres a mania que és gajo foi de propósito para choverem aqui exclamações de discordância, confessa lá!

Jorge Moniz às 14:32 |




já não há direito à diferença?
deixem-me lá ser minúscula, a ver se um dia chego a maiúscula!
só agora é que descobriste que eu destoo dos cavalheiros? lá porque tenho a mania que sou gajo...

sandra às 13:29 |




Já agora: por que é que esta senhora se inscreveu com minúsculas no nome? Destoa um bocado dos cavalheiros!

Jorge Moniz às 13:06 |




Ambrósio..... uhmmm apetecia-me algo..... e que tal abandonar o blog, uma vez que já não és necessário? Antes que eu dê em esquisofrénico!

Jorge Moniz às 13:05 |




Yesssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!!

Jorge Moniz às 10:44 |




Sim já temos som...

sandra às 10:39 |




teste 1, 2 som

Anónimo às 10:27 |



segunda-feira, fevereiro 03, 2003



E S C Â N D A L O N A C I O N A L !!!
O programa da manhã da Rádio Comercial passou para a nova rádio Best Rock! (Assim como boa parte dos outros animadores, mas isso não interessa nada)
A questão é que esta nova rádio só emite em Lisboa e Porto! O resto do país fica sem nada! Parece que se esqueceram da digressão nacional para os autógrafos ao livro e agora com o espectáculo ao vivo! Acho que o menino Pedro Tojal não deixou a costela RFM e anda a sabotar a Comercial e afins...
Aqui deixo o ultimato: têm precisamente um mês para resolver a questão, ou então emigro para Paris!
Mais info em telefonia-virtual

Jorge Moniz às 09:30 |



domingo, fevereiro 02, 2003



Na última sondagem da Marktest (Sondagem DN) o Bloco aparece em terceiro lugar nas intenções de voto.
Eu tenho uma teoria para esta subida.
E essa teoria tem dois nomes:
Ana Drago (que entretanto se foi embora) e Joana Amaral Dias.
E o parlamento ficou com mais charme...

Jorge Moniz às 13:27 |




Sabem o que o Gaudi e o WTC têm em comum?
Parece que o António tinha feito um projecto para aquele espaço, naturalmente antes de lá serem plantadas as duas torres. Agora há uns arquitectos "descendentes" que querem aplicar o projecto inicial.
Ia ser uma alteração incrível na paisagem de Manhattan: o coiso parece uma nave espacial da banda desenhada dos anos 50. E também há interpretações fálicas...
As imagens em Gaudi no WTC

Jorge Moniz às 13:09 |



sábado, fevereiro 01, 2003



Bom, cá vai:

É por aqui que penso deixar umas notícias e impressões durante a minha estadia em Paris e receber notícias vossas. Por enquanto está em fase de teste enquanto aprendo a mexer nesta coisa... Aceitam-se sugestões sobre o aspecto gráfico do bicho.

Jorge Moniz às 10:57 |