(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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terça-feira, fevereiro 04, 2003



Um alto chefe militar americano avisou que as “provas” sobre o Iraque que vão apresentar na ONU não são bem provas, mas antes indícios. E fez uma comparação com a pintura de Seurat, que usava o pontilhismo (as figuras não têm contornos, é tudo pontos de cores puras, que à distância dão a ilusão da forma). Ou seja, admitiu sem querer que é para enganar os papalvos menos atentos. Aqui fica um boneco do senhor (que tb serve para mostrar que se podem pôr imagens nos posts, desde que já existam nalgum site. Nalguns casos será conveniente encolhê-las um bocado...):


Jorge Moniz às 21:18 |