(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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terça-feira, maio 20, 2003



Ando meio descoordenado ou coisa que o valha... de ha' uns tempos para ca' ja' me queimei n vezes em casa (no forno e no ferro de passar). No Metro estou farto de pisar pessoas e dar encontrões. Ha' bocado foi por um triz que não deitei ao chão uma pilha de caixotes. Acho que so' ainda não parti material de laboratorio porque uso baldes de plastico.

Ha' uma semana, num dos supermercados onde vou, havia tomate a dois preços. A 2,2 estava tomate em cachos com a sua rama verde. A 2,4 estava tomate sem nada verde. Ridiculo! Uma coisa é venderem batatas descacadas a preço diferente, agora tirar a verdura do tomate não custa nada! Ontem ja' estavam os dois ao mesmo preço...
(Repararam que consegui escrever tomate sempre no singular! Foi assim que me ensinaram!)

Jorge Moniz às 09:05 |