(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



e-mail

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quarta-feira, maio 28, 2003



Será que no proximo Domingo ainda haverá HermanSic?

Jorge Moniz às 08:13 |




O que preferem:
- viver sozinhos numa mansão isolada na floresta durante 10 anos, recebendo regularmente avultadas somas pecuniárias?
- passar esses 10 anos ao balcão de uma drogaria da baixa pombalina, ganhando o ordenado mínimo que mal dá para pagar um copo aos amigos ou mesmo o aluguer na pensão da Almirante Reis, onde vivem com o cônjuge desempregado?

Mais interessante do que responder a este caso específico é ir aproximando as situações e ver quando é que se troca de resposta.

Jorge Moniz às 07:38 |




" 'silêncio da cumplicidade'. Basta pensar na ínfima quantidade de pessoas com as quais temos (temos mesmo?) intimidade suficiente para estar em silêncio... "
para visitar à noite


Jorge Moniz às 07:37 |




O meu primo Daniel teve o bom gosto de ir fazer um passeio pela Serra de Sintra com os amigos. E deixou-me divulgar alguns dos secretos cantos que se escondem em Monserrate. As fotos são da Patricia que tem feito aqui uns comentarios ultimamente.





Apetece.


Jorge Moniz às 07:35 |



terça-feira, maio 27, 2003



É bonito


Jorge Moniz às 16:51 |




Avulsas:

Este ano houve uma enorme baixa do numero de acidentes (em particular os mortais) nas estradas francesas. A explicação esta' numa campanha de fiscalização fortissima por parte da policia. E em varios pequenos truques. Um deles consiste em, numa determinada auto-estrada, espetar um boneco negro na berma, em cada local onde tiver morrido uma pessoa. Não ha' acelerador que resista.

Está nos Campos Elíseos uma exposição da História dos Comboios com uns 30 exemplares, desde os primeiros vapores até ao protótipo do tramtrain (que pode andar em carris e na estrada) e às novas carruagens do TGV desenhadas pelo Christian Lacroix (que bateu o Kenzo em concurso publico).

Na Alemanha oriental está a crescer a nostalgia da RDA... Vai ser construído em Berlim um parque de diversões com o Trabant e outras coisas da época. Até vai voltar a ser produzida uma versão local da coca-cola.
Nostalgia à boa maneira americana, bem entendido.

Na aldeia de Pomarez, junto aos Pirinéus, existe um entretenimento com touros que é uma espécie de mistura entre uma pega e um salto de trampolim: chamam o touro do mesmo modo, mas depois saltam por cima dele com piruetas, mortais e etc. Esteticamente mais agradável e ninguém se aleija.

Jorge Moniz às 15:10 |




"Acho que a ideia de manter para sempre 3,5 milhões de palestinianos debaixo de ocupação é a pior das escolhas para Israel, para os palestinianos e para a economia israelita".
Esta frase foi proferida ontem e é, nem mais nem menos, de Ariel Sharon.
Que é que se pode dizer...?

Jorge Moniz às 15:03 |




Ora vivam:
Ja' emendei os s/z. Não sei além de mim quantas mais pessoas usam o google como corrector ortografico!
E quando o eco acabar logo apago os comentarios duplicados.

Jorge Moniz às 14:58 |



segunda-feira, maio 26, 2003



Alguém passou por Belém neste fim-de-semana a ver a F1 de motonautica?
Queria encontrar noticias/fotos sobre isso mas é so' futebol, so' futebol...

Jorge Moniz às 09:10 |




Umas palavrinhas sobre os prémios de Cannes.

O tal do Elephant do Gus van Sant (ainda não percebi a logica do titulo) é baseado no massacre do Liceu de Columbine, tal como o documentario "Bowling for Columbine". Neste caso é um filme de ficção, que retrata o que aconteceu antes do tiroteio. E' um bocado experimental, com actores amadores, etc.

As "Invasões Barbaras" é um filme do Quebec, a sequela de "O declinio do Império Americano". O realizador pegou nas mesmas personagens, um bocado mais velhas. Meteu uma delas prestes a morrer e a reunir os amigos à sua volta.

Do filme turco não sei nada, foi mesmo a surpresa.

A miuda iraniana ja' estava farta de aparecer, até porque é muito telegénica, e sempre a refilar que so' dois dos 28 filmes seleccionados são realizados por mulheres. Digam-me qual é em todo o mundo a proporção de realizadoras, que eu depois logo vejo se ela tem razão.

A proposito de cinema: sabem qual é o actor mais bem pago de França?
Não, não é o Dépardieu, esse está em segundo.
É o Jamel Debbouze. Não estão a ver quem é? Umas dicas: é marroquino, podem vê-lo no Astérix e na Amélie e anda sempre com a manga direita do blusão metida no bolso.

Jorge Moniz às 08:38 |




A ver

se escrevo

coisas

compridas

(mesmo que

magras)

que ja'

estou

farto

da foto

do Toy

e quero

empurra'-la

rapidamente

para os

arquivos.

(original

subterfugio

para a

falta de

imaginação!)

Jorge Moniz às 08:24 |



domingo, maio 25, 2003



Acabados de entregar:

Prémio do Júri para Curta Metragem
L'homme sans tête

Palma de Ouro Curta Metragem
Cracker Bag

Câmara de Ouro (1º filme)
Reconstruction
(Menção para: Osama)

Prémio do Júri
A 5h de l'Après-midi
(da iraniana de 23 anos que fez o "Quadro Negro". Este é a história duma mulher que quer ser presidente do Afeganistão)

Melhor Argumento
Denys Arcand (Les Invasions Barbares)

Melhor Encenação
Gus van Sant (Elephant)

Melhor Actor
ex-aequo para os dois actores turcos do filme
Uzak
(não apanhei os nomes...)

Melhor Actriz
Marie-Josée Croze (Les Invasions Barbares)

Grande Prémio
Uzak

Palma de Ouro
Elephant

Jorge Moniz às 19:14 |



sexta-feira, maio 23, 2003



O que eu descobri na revista do meu bairro: um anuncio da Funeraria da Câmara Municipal de Paris. Dizem que fazem melhores preços e dão melhores garantias que os privados. Tem um numero verde para "urgências funebres" (seja la' o que isso for; o morto não deve fugir) e esta' certificada pela ISO9001! Sera' que nos livros com os procedimentos descrevem o correcto ângulo de incidência da enxada na terra?

Jorge Moniz às 16:40 |




Encontrado na porta de um gabinete por ai':
"Sim: uma secretária desarrumada denota uma mente desarrumada. Mas,... e uma secretária vazia?"

Jorge Moniz às 11:55 |




Aqui os correios ainda não se lembraram de inventar os autocolantes amarelos para pormos nas caixas do correio a recusar a publicidade. Todos os dias tenho vários folhetos, que vão directos para uma caixa maior em baixo (duvido que fosse esse o seu propósito inicial, porque no início do século XX não havia supermercados nem papel couché!).
Mas além disso apanho com publicidade endereçada a mim, em envelope fechado. Ele é bancos, tv cabos, etc., muitas vezes mencionando "agora que se mudou para a sua nova casa"... E às vezes passado um tempo ha' o telefonema respectivo a chatear.
Em termos de privacidade de dados ha' alguém que esta' a falhar. Não sendo os "sérios" (EDF, France Telecom, CGD, os patrões, a agência imobiliaria), acho que so' dei a morada no registo para a internet. Tipicamente o mais provavel.

Ontem apareceu-me uma carta cómica da EDF a dar conselhos sobre a utilização da energia. Vem um folheto com aquelas coisas que sempre quisemos saber:

Ferver 2l de água na placa vitrocerâmica: 0,05 €
Frango de 1,5kg no forno: 0,13 €
5 h de televisão: 0,05 €
1 lavagem de roupa: 0,09 €
1 h a passar a ferro: 0,07 €
15 min aspirador: 0,04 €
Duche a 38 ºC: 0,11 €

Agora a verdadeira questão é: para que raio serve isto? Alguém vai demorar menos tempo no banho, comer um frango meio-cru, etc?

Jorge Moniz às 07:52 |



quinta-feira, maio 22, 2003



Surpresa em Cannes! Depois da sua exibição, entrou directamente para o segundo lugar das preferências o filme "As Invasões Barbaras" de Denys Arcand (Quebec). à saida da sala as palavras eram obra-prima, genial, sensivel, humano, divertido, triste,...

Jorge Moniz às 10:46 |



quarta-feira, maio 21, 2003



O falso manuscrito.
Trata-se de uma técnica usada por alguns escritores que consiste basicamente em num prefacio o autor fingir que aquela historia lhe veio parar às mãos como sendo veridica e que ele, ou outra pessoa, a traduziu o melhor possivel. Foi com "O Nome da Rosa" que conheci o truque. E como não sabia que era truque ainda andei ali às aranhas a pensar que aquilo era veridico. Depois vi a mesma coisa no "Ultimo Cabalista de Lisboa" e soube que ja' ha' muito tempo a técnica é usada: por exemplo no D. Quixote, que supostamente é baseado num manuscrito arabe.
Na "Trilogia de Nova Iorque" que ando a ler agora, o Paul Auster fala do assunto e, na primeira historia, recorre a algo semelhante. A partir do meio eu ja' estava a perceber tudo, sou o maior! Quando cheguei às ultimas paginas, o gajo trocou-me as voltas e nas ultimas linhas abriu um novo mistério!!! Talvez as outras duas historias tenham algo a ver, ainda não sei nada.

Jorge Moniz às 15:20 |




Medo. Medo. Medo.
Os sindicatos dos transportes estão a lançar pré-avisos de greve para 2 de Junho. Reconductivel indeterminadamente.

Jorge Moniz às 13:43 |




Tive uma fuga de agua no laboratorio. Fiz o procedimento adequado: intranet, serviços técnicos e preenchi o formulario a descrever a avaria. Passados 5 minutos apareceu um rapaz. Eu mostrei-lhe onde era, ele viu, tirou uma peça do sifão, saiu para ir buscar uma nova, voltou, montou a peça, disse "Ja' esta'.", eu agradeci e ele foi-se embora.
Depois fiquei a pensar como teria sido no meu antigo laboratorio do Técnico:
Primeiro tentava-se encontrar o Sr. Luciano, o que demora sempre um bocado. Ele aparecia, olhava para aquilo e dizia que ia falar com alguém para resolver. Nesse dia à tarde apareciam os dois, olhavam para aquilo, perguntavam ha' quanto tempo é que ja' estava assim, trocavam opiniões e orçamentos, a peça em causa não ia existir em armazém, passados uns dias eu metia uma fita adesiva a vedar aquilo e passadas umas semanas la' vinham arranjar a coisa.
Mas depois também me lembrei de coisas boas do antigo laboratorio, diferentes daqui:
- tinha musica o dia todo;
- não tinha internet (não havia o vicio de estar sempre a ver se há e-mails, se há posts, se há comentários... vou fazer uma desintoxicação!).

Jorge Moniz às 13:17 |




Original.
Ontem, durante o meu jogging no Parc Monceau. Ouço os passos de alguém que se aproxima para me ultrapassar. Mas não ultrapassa: fica a meu lado.
- Boa tarde.
Viro-me:
- Boa tarde. – é um rapaz da minha idade com uma pesada mochila às costas.
- Posso acompanhá-lo durante 2 minutos? Depois não o incomodo mais. Chamo-me Julien e estou a trabalhar para a Nike.
Estou tramado. Vai-me tentar vender alguma coisa e isto aqui não é a Rua Augusta em que sigo em frente: estamos a correr lado a lado.
- Estamos a fazer uma promoção para um encontro que vai haver na próxima quinta-feira com o Benoit Z., não sei se conhece, ganhou a Maratona no ano passado. – sim, conheço. Este ano ficou em 2º e eu estava lá à chegada. – Vai ser na loja Marathon aqui perto, pelas 17:30. Vai haver um pequeno footing, de cerca de meia-hora. Não se assuste que o Benoit vai apenas correr a esta velocidade a que estamos agora.
Deu mais uns pormenores, despediu-se e ficou para trás. Com certeza para apanhar boleia de outro atleta.
Original.

Jorge Moniz às 13:15 |



terça-feira, maio 20, 2003



Aqui como ai', tem-se falado da escrita abreviada de sms, onde se usa por exemplo 'k' em vez de 'qu' para poupar letras. Mas mesmo assim, em português lemos mais ou menos as letras todas que escrevemos.
Em francês a diferença é enorme: A frase "Il fait beau." lê-se como "Il fè bô." Ou seja: ha' 4 letras desnecessarias. Generalisando, pode-se dizer que estes gajos poupariam 40% do que gastam em papel e tinta se escrevessem so' o que se lê!

Jorge Moniz às 12:01 |




Alguém alguma vez viu o Tattoo da Ilha da Fantasia e o Toy no mesmo local ao mesmo tempo?
Pois é: eles são uma e a mesma pessoa!




Jorge Moniz às 12:01 |




A Republica é laica.
Esta é uma ideia de base, posta ca' em pratica, essencialmente desde o inicio do século XX. Quer dizer que o Estado respeita a liberdade religiosa de cada um, não interferindo.
Não souberam foi prever os efeitos de uma imigração muçulmana em massa e sobretudo, do radicalismo que nasceu, afinal, ha' poucos anos. As imigrantes argelinas que vieram para ca' ha' 20 anos nunca usaram véus nem trajes tipicos, aqui ou la'.
A questão esta' na actualidade porque o governo quer fazer cumprir uma norma que ja' existe ha' algum tempo: nas fotografias do BI deve-se estar de "cabeça nua". E qualquer muçulmana cidadã francesa devera' respeitar esta norma. Alguns apontam que as freiras têm sido também uma excepção e delas não se fala...
Outra questão é que é proibido "impor" a sua religião aos outros. Alguns governantes fazem uma interpretação alargada desta norma, dizendo que nas escolas as raparigas muçulmanas também não podem usar véu (proibiriam um fio com uma cruz?). E aqui a polémica ja' sobre de tom.
Ha' quem lembre que o véu não é a questão de fundo. O facto é que o Estado não pode financiar os cultos religiosos. Para os cristãos não ha' problema porque as suas igrejas ja' estão construidas ha' muito tempo (quando o Estado não era laico). Agora a crescente comunidade muçulmana tem dificuldades em construir as suas mesquitas, até porque tradicionalmente não é muito abastada. Resultado: as mesquitas são financiadas pelo governo da Arabia Saudita e outros regimes ainda menos simpaticos, que têm interesse em estender os seus novos radicalismos religiosos. E desta questão o governo não fala.

Jorge Moniz às 12:00 |




O Mayor de Filadélfia descobriu que a sua população está gorda. E vai de criar uma campanha para a cidade perder 76 toneladas. Ele próprio orienta sessões de ginástica.

Falando de gordura:

Duas velhas gordas sentadas à beira mar, todas maquilhadas, cheias de cachuchos nos dedos e colares:
- Lembras-te de quando tínhamos 20 anos e queríamos ser como a Brigitte Bardot?
- Sim... ?
- Conseguimos.

Jorge Moniz às 11:57 |




Sociedade descartavel.
So' faltava mais esta: estão prestes a aparecer os DVD autodestrutiveis. Essencialmente para os clubes de video. A ideia é que não é preciso devolver o filme: passadas 48h o DVD autodestroi-se!

Jorge Moniz às 11:57 |




Ando meio descoordenado ou coisa que o valha... de ha' uns tempos para ca' ja' me queimei n vezes em casa (no forno e no ferro de passar). No Metro estou farto de pisar pessoas e dar encontrões. Ha' bocado foi por um triz que não deitei ao chão uma pilha de caixotes. Acho que so' ainda não parti material de laboratorio porque uso baldes de plastico.

Ha' uma semana, num dos supermercados onde vou, havia tomate a dois preços. A 2,2 estava tomate em cachos com a sua rama verde. A 2,4 estava tomate sem nada verde. Ridiculo! Uma coisa é venderem batatas descacadas a preço diferente, agora tirar a verdura do tomate não custa nada! Ontem ja' estavam os dois ao mesmo preço...
(Repararam que consegui escrever tomate sempre no singular! Foi assim que me ensinaram!)

Jorge Moniz às 09:05 |




Todos os dias ha' sondagens para o vencedor de Cannes. Ontem à noite estavamos assim:

3º - Swimming Pool – filme francês com a Charlotte Rampling e a Ludivine Sagnier (qual delas mais linda e com mais charme!) que tem um twist de argumento no final.

2º - Elephant – do Gus Van Sant, de que se apenas pode dizer que é filmado de maneira diferente e, sobre a história, que se passa num liceu.

1º - Dogville – o tal do Lars von Trier com a Nicole Kidman, que também é uma historia diferente.

Ou seja, estão-me a fazer o gosto ao dedo: o essencial são boas historias.

Anda também lá um filme de animação, Les Triplettes de Belleville, com fabulosos desenhos e banda sonora, ambos anos 20. (Até houve uma estilista para desenhar a roupa das personagens!)

Domingo houve a noite portuguesa, com homenagem ao César Monteiro e sessão de fados.

Jorge Moniz às 08:59 |



segunda-feira, maio 19, 2003



Ainda a proposito das greves:
Aprende-se que classicamente a esquerda é de acção e a direita de reacção. De outra maneira, a direita é mais de deixar as coisas como estão e a esquerda de mudar. No entanto, quem é que é mais conservador? Os governos de esquerda dos últimos anos em Portugal e em França foram do mais conservador possível (em termos precisamente de conservar a situação). O povo das manifs e das greves é de esquerda e eles não querem ofender as suas bases. E quem é que não muda ideias e processos com mais de um século? Se calhar a esquerda canta mais a internacional do que a direita o hino nacional. Hoje em dia a esquerda "revolucionária" continua demasiado utópica para o pragmatismo da direita "reformista", que é quem tem coragem para mudar as coisas que não estão bem.

Jorge Moniz às 14:28 |




A Claire Danes também está cá a promover o Terminator 3. Está mais velha e igual à Linda Hamilton: uma grande boca e cheia de rugas.

A proposito de Cannes, ontem deu o primeio Matrix na televisão. Fui revendo aquilo enquanto passava a ferro, a ver se mudava de opinião. Mas não. Continuo com alguma vontade de dizer que o rei vai nu. Até meio a historia aguenta-se, mas depois é um desastre: filosofia barata para justificar efeitos especiais (E por que é que os efeitos visuais têm de ter som?! Acho que ainda vem tudo do raio das espadas da Guerra das Estrelas! Abençoado 2001 acompanhado a silêncio e Strauss...)

Jorge Moniz às 12:52 |




Não sei se ja' perceberam, mas vai praqui uma vontade de trabalhar que so' visto... Hoje não ha' nada experimental para fazer, so' mesmo ler coisas... Numa 2a feira de chuva então é que não ha' pachorra... O que é que se passara' ca' dentro para o estado do tempo influenciar o estado de espirito de uma pessoa? Acho que não é so' as pessoas vestirem menos roupa: quando estive no Rio andei varias vezes de mau humor, mas isso é outra historia e não temos tempo.
A semana passada até terminou bem: tive uns resultados surpreendentes que quero confirmar, mas reacção so' amanhã, mais dois dias para analisar as coisas...
Passei agora ali pela meteofrance e pelo menos até 5a feira temos chuva e temperaturas de 12°C. Aquele mês de Abril cheio de sol ameno foi mesmo uma excepção. Ja' me avisaram que até em Julho podem vir dias de 15 °C...

Jorge Moniz às 09:29 |





Jorge Moniz às 09:14 |




E' verdade: chegou a aparecer alguma coisa do Prestige por aí? Era suposto com a chegada da Primavera os ventos na Galiza mudarem para sul etc... Aqui na Bretanha é que têm dado à costa umas manchas por estes dias...

Jorge Moniz às 08:17 |




Finalmente um estudo científico!!! Apareceu num programa de televisão com participantes de vários países da Europa:
2 % dos franceses lavam os dentes 3 vezes por dia.
Em média cada francês compra 1,5 escovas de dentes por ano.
1 milhão de franceses nunca lava os dentes.
1 milhão de franceses compra 1 sabonete por ano.
Tentaram-se defender com uma história do tempo do Luís XIV quando os banhos foram proscritos porque se pensava que a água trazia doenças...
E foram fazer um inquérito de rua: a maioria das pessoas responderam que tomam banho todos os 2 ou 3 dias (outros disseram menos e mais), uma funcionária de um ginásio disse "os franceses são porcos" e alguns turistas estrangeiros foram da mesma opinião.

Jorge Moniz às 08:14 |




Notíciário do menino Diogo JORGE Cardoso Pereira Beirão Oneto (com um nome deste tamanho é melhor mesmo que não emigre para França, ainda ia ser mais caricato do que o meu caso): porta-se bem, não chateia, não acorda os pais de noite (tem que ser a mãe a acordá-lo às horas das refeições) e já faz ginástica com os braços e as pernas para não ficar flácido. Conto dentro de dias ter uma foto para deixar aqui.

Jorge Moniz às 08:11 |



sexta-feira, maio 16, 2003



Foi você que pediu um fim-de-semana esparrachado no sofa' a ver programas estupidos na televisão, com uma ida ocasional ao supermercado e à fnac, sem caminhadas a pé, nem metros, nem autocarros, nem horas de espera, nem esmagamentos? Foi? Humm? Va'! Confesse!

Jorge Moniz às 16:55 |




Lembram-se da historia da Barata Assassina do "Homem que mordeu o cão"? Ali na casa-de-banho, apenas na porta do compartimento da sanita, esta' um autocolante de "proibido fumar"!

Jorge Moniz às 08:45 |





Jorge Moniz às 08:22 |




Lá houve dois sindicatos a chegarem a acordo com o governo e isto agora está melhor. Mas 2ª feira promete ser outro dia complicado...

Em Cannes os papparazzi hesitam entre a Monica Belluci e a Rita Blanco... e ja' não posso ouvir falar de matrizes!

Jorge Moniz às 08:20 |



quinta-feira, maio 15, 2003



Ali por Cannes ja' se fala muito do Dogville do Lars Von Trier e com a Nicole Kidman (que consta que ja' chegou, mas não sai do hotel, nunca se sabe quem pode encontrar... A Penelope ja' avisou mal-encarada que o namorado esta' cheio de trabalho e não vem).

Entretanto anda ai' mais um reality show diferente: pegaram num rapaz solteiro e bem parecido, à procura de esposa.
E puseram-lhe à frente 25 moças bem-parecidas, à procura de principe.
Ele todas as semanas faz umas actividades em grupo (passeios, jantares, etc...), tem uns tête-a-tête particulares e depois elimina umas quantas. Ha' umas que se atiram descaradamente e ha' prai' umas três pelas quais ele esta' a ficar de quatro.

Jorge Moniz às 15:07 |




Mais uns detalhes sobre a historia da "message in a bottle" (o bombeiro deu ontem uma entrevista na televisão):
- A minha teoria de ela estar a beber para esquecer foi por agua abaixo (literalmente). Afinal a garrafa era de plastico. A que ele encontrou e as outras 17 que ela atirou!
- Mais: ela so' assinava B. Houston. Ele não sabia se se tratava de um homem ou uma mulher, mas respondeu na mesma. Na resposta la' veio "Brenda".
- Ele não sabe uma palavra de inglês. Quando encontrou a mensagem, pediu a um colega para traduzir.

Jorge Moniz às 08:16 |




Enquanto a terça-feira de greve já estava marcada há algum tempo, o dia de ontem (e o de hoje e nem me atrevo a dizer mais) não estavam previstos. Resultado: enquanto muita gente tinha já metido férias para terça-feira, ontem foi o caos. 200 km de engarrafamentos. Era de tal maneira que até havia engarrafamentos de bicicletas porque não tinham espaço para passar entre os carros.
Eu não fui naturalmente o único a andar quilómetros a pé. Na televisão mostraram pessoas na rua que já caminhavam há 4 horas.
Por causa disto os dias de trabalho encolhem. As pessoas chegam mais tarde e saem mais cedo. A partir das 15:30-16:00, quem vai de carro começa a sair.

Ontem à tarde resolvi a coisa em hora e meia, nada mal, sem fazer caminhadas. É impressionante a compressibilidade dos autocarros e das carruagens do metro: pode parecer que há mais gente no cais do que dentro da carruagem, mas ainda vão caber todos, bem arrumadinhos, corpos inclinados, braços torcidos, barriga para dentro.
Vou sempre tentando trajectos alternativos. Hoje de manhã com 2 linhas de metro e uns 2km a pé deu 1h.

Faits divers:
Apareceu Portugal nos telejornais. Por conta do acidente dos comboios.

E hoje de manhã o metro esta' cheio de cartazes publicitarios do papel higiénico Renova! Sera' influência das inumeras mulheres da limpeza portuguesas?

Jorge Moniz às 08:10 |



quarta-feira, maio 14, 2003



Esta' aqui o que me espera nas proximas horas. Vou andando a ver se hoje janto em casa...
Ja' agora: os conceitos de "serviços minimos" e "transportes alternativos" não fazem parte do léxico/legislação local. Quando pàra tudo, pàra mesmo tudo e "démerde toi"!

Jorge Moniz às 16:11 |




Começa hoje o Festival de Cannes. Estão os fotografos todos de maquina em punho à espera que a Nicole se cruze com a Penelope!

Jorge Moniz às 11:44 |





O direito à greve.


Tentando esquecer a História dos direitos laborais e preconceitos de esquerda, direita, etc., por que razão deve existir o direito à greve? Imaginemos uma sociedade nova, pegamos numa empresa que tem os patrões e os empregados. Se estes têm alguma razão de queixa dos chefes, como devem agir? Deve ser possivel "parar as maquinas"? Na altura em que apareceram as greves não havia os meios de comunicação que há hoje e uma reportagem da TVI pode fazer mais do que uma greve... Será que se as questões laborais tivessem começado hoje, a greve apareceria como possibilidade? Vamos admitir que sim, que os funcionários se podem recusar a trabalhar durante um determinado tempo para pressionar os patrões a alterar algo.
Passemos agora ao mais complicado. Quando envolve terceiros. Quando a greve prejudica pessoas que não têm nada a ver com o assunto. Não é politicamente correcto uma pessoa queixar-se (lá estão os preconceitos esquerda/direita). Hoje em dia há todo o tipo de mecanismos e processos para defender os direitos e liberdades individuais: pedem-se indemenizações por tudo e por nada. Se eu posso ser indemnizado pela Brisa por causa de um buraco na auto-estrada que me fez furar um pneu, por uma tabaqueira por causa de um cancro de pulmão, pelo MacDonalds pelo café muito quente que me queimou, por que não posso ser indemnizado pelo sindicato que convocou uma greve que me prejudicou? Por exemplo, poderei apresentar uma factura de táxi ao sindicato dos motoristas de autocarros?

(Ontem demorei 3h a chegar a casa. Nem a porra de um taxi livre passou por mim. Pelo caminho cruzei-me com uma rapariga que vinha com os sapatos na mão e o pé descalço no passeio. 12 °C à chuva. Pelas 8 e tal parei para jantar no caminho: alguém me reembolsa?)

(Hoje alguns sindicatos continuam a apelar à greve. Demorei hora e meia. Uma linha de metro mais uns km a pé.)

Jorge Moniz às 11:20 |



terça-feira, maio 13, 2003



Hoje é dia de greve. Desta vez consegui escapar-me razoavelmente (pelo menos a vir para ca', knock! knock! knock!). O metro esta' a 1/10 nas poucas linhas que funcionam. Os autocarros a 1/5. Andando uns bocados a pé fiz a coisa so' com um autocarro e demorei pouco mais de 1 hora. Claro que sai' de casa depois da hora de ponta e so' cheguei aqui perto das 10h. Mas um dia não são dias. A não ser que isto va' pelo caminho de 1995 em que durou 3 semanas... E a minha Maria Vitoria na sua casota nova a ganhar teias de aranha...

Quinta-feira passada, 8 de Maio, feriado. Dia do Armistício. Os Campos Elísios e o Arco do Triunfo fechados para as cerimónias. O público mais próximo revistado. Entre as dezenas de cavalos da Guarda Republicana lá ia um reles Renault Laguna de onde saia o braço acenante de M. Chirac. Não havia nada mais "de Estado" que um Laguna? Se é para ser produto nacional, dava muito mais estilo um 607. Ou isso é design demasiado italiano?

Notícias do BB europeu: a primeira eliminada foi a espanhola, que era a moça mais jeitosa. A segunda eliminada foi a russa, que tem o aspecto que imaginam, e que queria ir para a cama com o português. Não admira que isto esteja só em 3º lugar nas audiências! Agora resta o namorico entre o francês e a inglesa e os avanços da italiana para o português (ele tem uma costela de moi: demora um bocado a apanhar as (in)directas!).

O Canal Plus atribuiu no fim-de-semana os Óscares do Futebol. Pelo segundo ano consecutivo o Pauleta foi eleito o melhor jogador e ainda teve o segundo melhor golo.

Jorge Moniz às 14:51 |




A turista americana faz o seu cruzeiro no Mediterrâneo. A notícia não o diz, mas provavelmente sozinha. Quem sabe se para esquecer alguma história. E o que melhor para esquecer do que beber um pouco? E o que fazer da garrafa depois? Por que não atirá-la ao mar? Com uma mensagem lá dentro, claro! Estávamos junto à costa de Espanha. A notícia não descreve o conteúdo da mensagem.

Por essa altura havia um bombeiro de Marselha que sempre tinha sonhado um dia encontrar uma garrafa com uma mensagem. E sabia que isso o faria viajar.

Ora acontece que uma tempestade leva a garrafa das costas espanholas até Marselha. E quem é que a vai encontrar, vestido no seu belo fato-macaco azul?

Durante três anos trocaram correspondência. Agora enfim ele apanhou o avião para Los Angeles e conheceram-se pessoalmente. A televisão estava obviamente lá: um handshake e a custo um beijo na face. Afinal estamos nos EUA. Mas nasce também naquele momento um pudor repentino que não existia nas cartas e que se desvanecerá com o tempo.

De volta a Marselha para o seu emprego (a vida tem destas coisas pragmáticas), ele diz que vai voltar e confessa-se muito surpreendido pelos convites que de lá vêm para escrever um livro e daí se fazer um filme. Não fosse ela de Los Angeles.

Jorge Moniz às 13:43 |



sexta-feira, maio 09, 2003





Faço aqui uma interrupção no meu fim-de-semana prolongado para me associar aos festejos!
O menino Diogo Beirão Oneto, ou Diogo Oneto Beirão ou outra variante (esqueci-me de perguntar se afinal já chegaram a acordo quanto aos apelidos e sua ordem) é de facto pequeno (48 cm, 2950 g) e não tem pêra. Tirando isso, já bebe cerveja preta pelo biberão e joga matraquilhos em cima dum banco!
(Tratei de acordar agora o pai para ele se ir já habituando às noites dos próximos meses! He! He!)

Jorge Moniz às 09:12 |



quarta-feira, maio 07, 2003



Curiosidade: os serviços financeiros e de contabilidade de todo o Grupo Rhodia são geridos e centralizados pela Accenture. A história da escolha da localização desses serviços:

Southern Europe—Lisbon, for example, or Barcelona—might have filled the bill, but “we were not convinced by these places," Van Beveren recalls. Central Europe, by contrast, was attractive to Rhodia; the company had operations in Poland and an important plant in Slovakia. Consequently, the search was narrowed down to three potential sites: Prague, Kraków and Budapest. Based on a number of criteria, including both cost and quality of resources, Prague quickly emerged as the most attractive of the three.
First, labor costs—some 70 percent of the total cost of any shared service center—were “significantly lower" in the Czech Republic than in Poland, explains Van Beveren. Prague also offered one of the best-educated populations in Europe, if not the world: 88 percent of the Czech labor force, between the ages of 24 and 64, have completed secondary school. Add to this excellent transportation and communications facilities, as well as some of the best values in commercial real estate in Europe, and the Czech capital came out well ahead of its competitors. The fact that Prague is about as close by plane to Paris as, say, Nice is seemed to settle the matter.

Jorge Moniz às 16:55 |




Estava aqui a dar-me uma fomeca e do que eu me fui lembrar: do palmier + sumo de laranja que me acompanhavam nos lanches até ha' um ano atras...
Aqui não as espremem: é tudo Minute Maid e afins.

Jorge Moniz às 16:38 |




Também chegou aqui o boato de que a Fatima Felgueiras se escapou para o Brasil.
Não se preocupem muito que ainda estamos longe de outros paises. Ficamo-nos por uns autarcas e uns ministros que se demitem.
Em Italia temos um Primeiro-Ministro a responder no tribunal e em França temos os juizes à espera que o Sr. Presidente deixe de ser Presidente para ir ao tribunal, porque o Sr. Presidente acha que um Presidente não pode entrar numa sala de audiências enquanto for Presidente.

Jorge Moniz às 14:43 |




Bom, os comentarios ja' voltaram a ser visiveis aqui, mas continuo a fazê-los em duplicado e sem conseguir fazer login para apagar os repetidos.
Podia trocar de fornecedor, mas perdiam-se os comentarios antigos. E de qualquer maneira o problema é so' meu e ha' poucos posts de outras pessoas para eu comentar.

Jorge Moniz às 12:29 |




Ainda a saga dos comentarios:

Na segunda-feira o dia todo os meus comentarios aqui saiam duplicados, não conseguia entrar no site que os fornece (supostamente muito ocupado ou em baixo) e se clicava nos smiles aparecia o aviso da firewall a classificar como "Adult"!
Claro que as firewalls são coisas dinamicas e não param de crescer.
Liguei-me excepcionalmente em casa e acedi sem problemas.
Ontem aqui o site continuava sem acesso possivel.
Hoje nem sequer vejo os links para os comentarios. Não sei se é coincidência ou é a firewall (mesmo que não declaradamente, pois a mensagem que aparece é a classica dos sites em baixo) a cavalgar em direcção a mim.
Pedia-vos para me dizerem faxafavor se conseguem ver os comentarios (obviamente que usando um post ou o mail).

Jorge Moniz às 09:12 |



terça-feira, maio 06, 2003



Estou chocado!!!

Jorge Moniz às 14:37 |




3 historias avulsas:

- Nos Estados Unidos ha' um incêndio no prédio. Toda a gente sai. Ou quase. Um adolescente chega ao local e decide entrar para ver se ha' alguém. Havia varias crianças que ele trouxe ca' para fora. Da ultima vez ja' os bombeiros ali estavam e diziam-lhe para não entrar. Heroi nacional com direito a telejornais. No dia seguinte é preso. Era procurado por furto e a policia reconheceu-o na televisão.

- Nos Estados Unidos um alpinista solitario fica com o braço preso entre duas rochas, quando uma delas desliza. Ao fim de 5 dias não aguenta mais. Faz um garrote e corta o braço. Desce ainda uns km até encontrar uma das equipas de busca: "Não sei se estavam à minha procura. Tive de amputar o braço. Sera' que me podem levar ao hospital?"

- Em França, Guillaume Dépardieu, filho do pai dele, tem um acidente de mota e uma perna fica em mau estado. Faz cerca de 15 operações. Durante a ultima delas ha' uma infecção que lhe entra pela perna adentro. Apos varios meses de sofrimento insuportavel decide mandar amputar a perna. Morrem aqui anualmente 5000 pessoas vitimas de infecções contraidas durante cirurgias. Não se pode admitir logo que é negligência; na esmagadora maioria dos casos não se sabe de onde veio o agente. Até pode vir do proprio paciente.

Jorge Moniz às 09:54 |




Neste fim-de-semana pude matar saudades do belo do scanner, o que me permite deixar aqui mais uns bonecos de coisas que eu nuuuunca fotografo:





Jorge Moniz às 09:21 |




Chuva fria lá fora, eu a abrir as prendas aos poucos para saborear o momento. Pelo meio vou engolindo o comprimido para a febre, vou aquecendo o jantar, o telefone vai tocando a espaços. Deito-me cedo por causa da dor de cabeça e o telefone ainda me chama algumas vezes: "Sim, ja' estava deitado. Não, não faz mal nenhum." Um aniversario diferente.
Às vezes há algumas prendas um pouco, digamos, impessoais. Ou um bocadinho ao lado do alvo. Mas desta vez foi tudo na mosca (ou, em francês, na mouche). Se calhar os amigos inspiram-se mais quando a distância é grande.

"só tinha estendido os braços à minha mãe quando era pequeno e ainda não tinha medo do significado de estender os braços às pessoas de quem gostava muito."
José Luís Peixoto

Jorge Moniz às 09:18 |



segunda-feira, maio 05, 2003



Para quem se interessar por estas coisas, esta' aqui um pequeno directorio de blogs portugueses para todos os gostos:
blogs em pt


Jorge Moniz às 14:29 |




Bom, parece que o problema dos comentarios com eco é so' meu... Ja' apliquei a panaceia informatica de fazer um restart ao computador, mas não da'.
Resta-me ir tentanto e esperando.

Entretanto tive aqui uma ideia genial: como tenho passado o dia a assoar-me de 5 em 5 minutos, que tal não beber agua até o pingo acabar por falta de matéria-prima? Morrerei à sede antes disso?

Jorge Moniz às 13:58 |




"Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu."


Sebastião da Gama

Jorge Moniz às 11:14 |




Em primeiro lugar um obrigadão ao Zé pelo seu post! O Anonimo de vez em quando sai-se com umas boas tiradas! Quase deu para parar o pingo do nariz que arranjei no fim-de-semana (ali em baixo destoava dizer que também andei à chuva.).
Quanto ao livro la' ha'-de chegar o dia. A arvore ja' plantei e o resto não interessa!

Uns pormenores técnicos:
-Caso alguém tivesse tentado aceder aos posts das ultimas semanas nos arquivos aqui à esquerda (podera' ser o caso do Zé que esteve de férias umas semanas), verificaria que os do ultimo mês não estavam acessiveis. Agora ja' estão.
-Por outro lado, o site que fornece os comentarios esta' com problemas, dai' os gatafunhos que eu deixei no post do Zé e ainda não consegui tirar.

é verdade: vi o Nabunda!!! O gajo ja' vai com quê? 20 anos? La' estava coxo, tal como ficou depois de tirado o quisto da bunda...

Jorge Moniz às 10:40 |




Week-end au Portugal - Os prémios


Prémio O Casamento Original:
Estou no Registo Civil de Leiria e os casais sucedem-se ao balcão para tratar das suas burocracias. Um deles foi mais demorado: o noivo, dos seus 50 anos, nasceu em Angola e é preciso pedir certidões a Lisboa. A noiva, dos seus 30 anos, nasceu na Ucrânia, onde ainda é casada e onde ainda precisa de se deslocar para tratar do divórcio.

Prémio A Capital do Móvel:
Continua a ser Paços de Ferreira. E acorrem lá pessoas de todo o país para rechearem as suas novas casas.


Prémio A Bebida Mais Refrescante:
Copo de groselha nos Pastéis de Belém. É o sítio onde acertam sempre na quantidade de água e de gelo. E a sede não aguentava mais um minuto.

Prémio Resistência ou Sorte:

O embaixador solitário continua de pé.

Prémio Como Animar Um Restaurante Egípcio:

Além do cachimbo de água e da dança do ventre, opcionais, ajuda ter uma empregada brasileira de origem egípcia. Desde a 7Up "estupidamente gelada" ao " você é tão baixinho que eu me esqueci do seu prato", passando pela sobremesa que "não me pergunte o que é que eu não sei".

Prémio Já Vai Sendo Uma Tradição:

O trio de mousses de chocolate com o Tejo em fundo.

Prémio O Anticiclone:

Para moi, pelo fim-de-semana de verão que vos proporcionei. Podem parar de agradecer.

Prémio O Chef Está de Folga:

3 dias sem cozinhar!

Prémio Como Dar as Boas-Vindas a Quem Esteve Fora 2 Meses:

"Estás careca, magro e branco..."

Prémio Como Dar as Boas-Vindas a Quem Esteve Fora 2 Meses de Maneira Mais Convencional:

"Estás com muito bom aspecto! A sério! O cabelo assim curto fica-te bem!"

Prémio O Efeito de Estufa Deve Ter Gostado:

Só para vos visitar foram precisos 4000 km de jet fuel e 800 km de 95 s/ chumbo.

Prémio A Ideia Também Não Era Essa:

Não descansei nada no fim-de-semana. Sempre a correr de um lado para o outro, dormi umas 5 horas em cada noite.
Eu ainda andava aqui a estrebuchar um bocado com o preço da viagem para apenas estar aí 3 dias, mas bastaram umas horas para mudar de opinião.

Prémio É Quase a Mesma Coisa:

O Mar da Palha é um rio. E por esta vez estava uma linda maré cheia pintada de barcos, quase com a cor do Tejo num fim de tarde em Belém. (E a "minha casa" lá continua à minha espera.) O Tejo não é o mar, mas...

"Lisboa canta
Fados, vielas,
São caravelas
Que o Tejo alcança...
E, em contradança,
Lisboa sente
Que o povo, gente,
ainda te canta!

São naus, barcaças,
Que erram no Tejo...
Como te invejo,
Minha Lisboa!

Tu és senhora,
Tu és menina,
És pequenina,
Grande Lisboa!"


Luís Caçador

Jorge Moniz às 08:11 |