(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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quinta-feira, julho 10, 2003



Em bicos de pés.
Portugal quer à força toda participar nas grandes decisões, dar-se ar de ter uma dimensão e importância que não tem. Vamos então para o Iraque!
Há um pequeno problema: temos homens, mas não temos equipamento. Não faz mal: pede-se emprestado aos italianos que vão ser os nossos chefes lá. Eles recusam-se? Não faz mal: compramos 20 blindados novos à Iveco (empresa do italiano grupo Fiat...). Fica só por 500 000 contos. Vão ter uso depois de voltarem? Ainda é cedo para saber, mas não faz mal!
So é pena o Iraque ter tão pouco mar, senão podíamos estrear os novos submarinos. Quando eles chegarem.

Jorge Moniz às 17:10 |