(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



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quarta-feira, agosto 06, 2003



Ainda não percebi por que é que os telejornais da TF1 e da France2 são tão iguais. Um canal privado, outro público e as notícias quase sempre as mesmas, os alinhamentos quase sempre idênticos. Ontem, ambos os canais tiveram reportagens feitas pelas enviadas especiais à zona centro de Portugal. Em ambos os canais se disse que há falta de meios e que 3000 bombeiros para todo o país é irrisório (temos mesmo só 3000 bombeiros em todo o país? Acho difícil de acreditar... dava menos de 10 bombeiros por concelho...). Houve depois algumas diferenças quanto às entrevistas: na France2 falou uma velhinha desdentada e o seu filho sucateiro diante dos carros ardidos; na TF1 falou um membro dum qualquer organismo florestal.

Jorge Moniz às 12:04 |