terça-feira, agosto 26, 2003
As piores horas ou dias das férias são quando já me despedi de toda a gente, ou melhor, quando já não vou estar com mais ninguém. O tempo para fazer as malas sobra e não há livro, jornal, música, televisão, o que seja que apeteça. Tudo causa fastio.
Os primeiros dias de volta ao gabinete solitário e à casa solitária também não são muito simpáticos. Sei que com o tempo passa. Só não sei se isso é bom ou mau.
Pelo menos deixei o gabinete com 39 °C e encontro-o com 24 °C! E acaba de me chegar aqui o prémio semestral de produtividade: as férias estão pagas!
Quanto ao “Domingo que vem, eu vou fazer as coisas mais belas que um homem pode fazer na vida!”, ela não quis.
Ela, a vida, claro.
Jorge Moniz às 13:02 |
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