(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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segunda-feira, fevereiro 23, 2004


%
Numa sondagem, 40 % das mulheres francesas disseram não acreditar que exista um homem que as possa satisfazer completamente a nível sexual.
Não sei se hei-de reflectir mais sobre as mulheres francesas, ou sobre os homens franceses...

Como prova de que a estatística pode dizer coisas ainda mais estranhas, um estudo norte-americano diz que as mulheres solteiras com mais de 30 anos têm uma maior probabilidade de morrer num atentado do que de casarem.
Caso alguém ainda hesitasse em dar algum crédito a este dado, acrescentaram um pequeno detalhe: o estudo foi feito antes do 11 de Setembro.

A propósito, acabo de descobrir que no meu seguro de habitação anual estão incluídos 3,3 euros para cobrir o risco de atentado.
Eu gostava de conhecer as fórmulas que nas seguradoras usam para transformar um risco subjectivo em euros objectivos. Deve ter a sua piada... Num apartamento perto da Torre Eiffel ou da Torre Montparnasse o risco será mais do que 3,3 euros? E fora de Paris será quanto? Será mais caro o seguro para um 17° andar do que para um 2°?

Jorge Moniz às 09:55 |