(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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segunda-feira, fevereiro 16, 2004


chuif

Ao almoço um colega meu estava com uns dvd's para levar para os miúdos. Resultado: fiquei a tarde toda com esta música na cabeça!

Lá em cima há planícies sem fim
Há estrelas que parecem correr
Há o Sol e o dia a nascer
E nós aqui sem parar numa Terra a girar

Lá em cima há um céu de cetim
Há cometas, há planetas sem fim
Galileu teve um sonho assim
Há uma nave no espaço a subir passo a passo

Lá em cima pode ser o futuro
Alegria, vamos saltar o Mundo
E a rir, unidos num abraço
Vamos contar uma história
Era uma vez o Espaço

Lá em cima já não há sentinelas
Sinfonia toda feita em estrelas
Uma casa sem portas nem janelas
É estender um braço e tu estás no Espaço!


É impressão minha ou isto era cantado pelo Paulo de Carvalho? E terá sido ele a fazer a adaptação da letra? Reparo agora que não está nada mal...
Se quiserem ouvir podem sacar daqui.
E já agora a versão original era assim:

L'infini, des prairies bleues du ciel
Découvert, comme un grand livre ouvert
Et la Terre, cette bille éphémère
Qui prend, quand l'étoile passe
Sa vraie place dans l'espace

Infini, qui devant nous dévoile
Ses comètes, ses planètes, ses étoiles
Et le ciel, tel un rêve éternel
Où le temps même s'efface
Pour faire place à l'espace

Infini, vers lequel nous allons
Plein de joie, sur les chevaux du vent
Le futur, l'aventure nous font fâce
Laisse moi, te conter, il était une fois... l'espace

Infini, dont nous sommes sentinelles
Symphonie, à portée de nos ailes
Harmonie, dont jamais on ne se lasse
Tu verras, viens prends place, nous partons pour l'espace


E já que as músicas são como as cerejas, lembrei-me a seguir desta outra:

Enfant du soleil
Tu parcours la Terre le ciel
Cherche ton chemin
C'est ta vie, c'est ton destin
Et le jour, la nuit
Avec tes deux meilleurs amis
A bord du Grand Condor
Tu recherches les Cités d'Or

Aaaah ah ah ah ah
Esteban, Zia, Tao les Cités d'Or


Para brevemente: Bell e Sebastião, o ursinho Misha, Calimero, Ulisses 31 (descobri ontem que este ainda dá cá na televisão!)..........

Jorge Moniz às 15:03 |