quarta-feira, maio 12, 2004
Um galho de uma árvore à beira do rio. Que se partiu porque a árvore já estava podre e se viu a seguir com a corrente. Pelo caminho tem o instinto natural de parar, junto a uma margem, ou de encontro a uma rocha. Mas é muito difícil de acertar. E quando o consegue isso é apenas uma solução temporária, porque logo o rio se agita mais, ou chega outro galho que lhe acerta em cheio e o leva de novo para a corrente. Ele, eles deixam-se seguir. A ver onde vai, vão dar. Talvez haja uma cascata, uns rápidos que o, os desfaçam. Talvez haja o mar que os afaste ou aproxime.
Jorge Moniz às 23:56 |
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