(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
<< hoje



e-mail

This page is powered by Blogger.

Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com















quinta-feira, agosto 12, 2004


Porque tenho andado a ver coisas sobre a WWII e a ouvir coisas dos 70's e 80's...

they disembarked in 45
and no one spoke and no one smiled
there were too many spaces in the line
gathered at the cenotaph
all agreed with hand on heart
to sheath the sacrificial knifes
but now
she stands upon southampton dock
with her handkerchief
and her summer frock clings
to her wet body in the rain
in quiet desperation knuckles
white upon the slippery reins
she bravely waves the boys goodbye again

and still the dark stain spreads between
his shoulder blades
a mute reminder of the poppy fields and graves
and when the fight was over
we spent what they had made
but in the bottom of our hearts
we felt the final cut


Roger Waters

Jorge Moniz às 14:08 |