(mordidas mansas)














(por vezes bravas)



morder
 
os legumes
e o cacau,
à beira-mar,
em dias
e dias
de enganos;
afundando
ao vento
cogumelos
duns e doutros;
sem nada
de nada
ao colo
e recortando
fotos
de cães.

sacudindo
dias
de conversas
no camarote.

comendo
causas,
políticas
e erros
de um lado
e do outro;
fixando
de repente
o que tem
a praia:
letras
e girafas.



morder
o mundo

 
todos os minutos
todas as horas
todas as semanas
em francês
e em inglês



morder
os sons

 
em 5 minutos
debaixo de água
conhecendo
lendo
sentindo
e comprando



morder
as imagens

 
pessoais
amadoras
profissionais
em movimento
brevemente
aqui



morder
as palavras

 
sentidas
no escuro
em busca
de tempo



morder
o passado

 
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terça-feira, fevereiro 01, 2005


Declaro aprovadíssima a nova imagem da TAP



A actual data de 1979 e aquelas cores e aquele design já cheiravam a bafio.
A equipa de gestores continua a dar mostras de saber o que faz, também na decisão económica de se irem pintando os aviões com as novas cores apenas à medida que cheguem à data em que teriam de ser repintados.
Naturalmente as fardas (e penso que também o resto do equipamento, aquela folhinha das crash positions, etc.) seguir-se-ão, estando o processo concluído daqui a cerca de um ano (se bem me lembro do que ouvi nos telejornais, porque na net não encontro nada...).

(já agora, seguindo na linha de rejuvenescimento de imagem, podiam concluir a fusão com a Portugália e beneficiar das suas assistentes de bordo...)

Jorge Moniz às 22:45 |